Sexta-feira, 09.04.10

Existem pessoas que amam e há pessoas incapazes de amar. Pessoas amorosas não querem o sofrimento das outras pessoas, não provocam a dor nos outros e são extremamente cuidadosas com as feridas emocionais do outro. Pessoas incapazes de amar têm, em geral, uma história de vida de abandonos infantis, de maus-tratos e abusos por parte dos adultos. São pessoas com acentuado grau de inferioridade, baixa auto-estima e insensíveis ao sofrimento alheio, sendo, por isso, capazes de provocar dor naqueles a quem dizem amar. E o que nos confunde, neste caso, é que essas pessoas, apesar de lhes faltar amor no coração, gostam de estar com as outras pelo prazer que obtêm disso. Aí, achamos que elas nos amam, porque nos procuram, nos elogiam, mantêm o relacionamento sexual, beijam, dão presentes etc. No amor, você deseja a felicidade do outro, se empenha nisso, se interessa por tudo o que possa ajudá-lo a estar bem consigo mesmo.
E por que nos submetemos a pessoas cruéis? Por que a dificuldade em nos separarmos de pessoas que adquirem segurança a partir da nossa insegurança? Há dois motivos psicológicos para querermos estar com alguém: primeiramente, o amor. É bom estar com pessoas que nos fazem sentir bem, com quem sentimos prazer, alegria, felicidade. Pessoas com as quais nos sentimos “folgados” interiormente e nutridos. É bom brincar com elas. O outro motivo que nos faz apegar a alguém é o medo: da solidão, de não termos alguém, medo de perder o amor dele, do abandono, de não casarmos. É quando não toleramos a idéia da separação.
E aí, quando mais nos atemorizam, mais lutamos por elas, mais nos submetemos e mais sofremos. Dessa forma, com nossa submissão e subserviência, alimentamos o jogo do desprezo. Meu lado sadio quer terminar o relacionamento e meu lado adoecido quer permanecer em um relacionamento que jamais me levará à felicidade.
Sofrer a perda para ressuscitar depois é melhor que sofrer, sem fim, a falta de amor do outro. Às vezes, a separação é a única forma de me amar e, por conseqüência, ser feliz. Namorar, casar, estar junto, mas nunca a qualquer preço.
Tarde da noite, me pego pensativa, analisando o efeito das cicatrizes  na vida da gente, o quanto o apego ao passado pode ser pernicioso, dolorido…
Quando falo de cicatrizes, falo das emocionais, as quais podem deixar marcas muito fortes, profundas, visíveis…
O quanto do que acredito hoje é fruto das frustrações que vivi? Tenho tido dificuldade em reconhecer a mim mesma, em entender o que sinto, no que acredito, em quem acredito…
Conversando ontem com uma amiga, divagamos sobre a bagagem emocional que carregamos e o quanto esse peso tem nos tolhido de agir, tem nos aprisionado em questionamentos sufocantes, tem comprimido o peito e carregado os ombros… e o corpo fala, oh se fala…
Mas o que ele quer nos dizer exatamente? Como interpretar os “gritos de liberdade” do corpo? Como nos livramos de todo esse “peso extra”?
Já dizia meu vô Salomão querido: “Quando a cabeça está ruim, o corpo padece”
E em busca de respostas acabo esbarrando sempre em duas palavras: AMOR E FÉ.
Tenho o costume de ler livros de mensagens, de positividade, e me deparei com o seguinte texto:
“A maldade sufoca o amor. As decepções amortizam o amor. A falta de amor vira medo. O amor incondicional vira simplismo. Não devemos amar indiscriminadamente, nem evitar amar totalmente.”
E não pude concordar mais!
Quem deseja o mal, colhe mal maior…
Quem evita se fecha se enclausura e sofre…
Quem escancara, quebra a cara…
Quem tem medo, se acovarda e se engessa…
Seria possível um equilíbrio?
Nunca fui fã do radicalismo, dos 8 e do 80, tento sempre basear minhas escolhas e me nortear pelo 40, pelo meio termo, mas nossa, como é difícil achar esse equilíbrio, como é trabalhoso se desvencilhar do passado e ir deixando essa bagagem pelo caminho, como é difícil se soltar dessa couraça que vamos criando no decorrer dos anos…
Queria saber viver mais um dia de cada vez, esperar menos, me desapegar de sonhos impossíveis, de amores inviáveis, de batalhas já perdidas…
Dia-a-dia busco arregaçar as mangas em busca do OTIMISMO que insiste em se esvair, que se abala pelos acontecimentos que desestruturam, pelas perdas não esperadas, pelas surpresas que a vida nos oferece…
Volto a falar em gratuidade, em resignação e aceitação e acima de tudo em FÉ, fé no hoje e no amanhã, fé no plantar para colher, fé na vontade de ser melhor, de vencer os medos, de espantar os fantasmas e eliminar as más vibrações…
Vibremos na SINTONIA do amor, sejamos mais caridosos, perdoemos infinitamente mais e acima de qualquer coisa, evitemos JULGAR.
As cicatrizes são parte da gente e não creio ser possível eliminá-las, mas com certeza é possível aceitá-las, respeitá-las, encará-las como parte da caminhada, parte dos tropeços, e tenhamos poucas ou muitas, não importa, cada uma delas teve seu papel, basta que lancemos sobre elas um olhar de ternura e não de raiva, e uma compreensão de que é preciso dar-lhes menos peso, pois a leveza está em nossos corações…
Façamos isso e tenho certeza de que o peso extra não será assim tão pesado, pois além de tudo, nada nos é dado sem que tenhamos a capacidade de carregar, não é mesmo?

É difícil definir o tamanho de



publicado por araretamaumamulher às 14:05 | link do post | comentar | favorito

Sábado, 07.11.09
Creio que precisava desse tempo em que fiquei parada para processar tudo o que vivi o que experênciei. Nunca me sentia tão forte como agora. Capaz de enfrentar meus problemas de frente, sem fugas, sem meias verdades. capaz de encarar meus inimigos sem o menor temor.
Houve uma verdadeira metamorfose em mim, não fora, mas dentro de mim, é com se eu estivesse nascendo de dentro para fora. Outro Ser mais capaz de olhar a vida de frente, e de seguir em frente, sem necessidade da máscara de coitadinha, de vitima.
Sim eu sou uma vitima mais isso não me deixa mais incapaz de dirigir a minha vida, de continuar de aonde eu deixei de ser uma vitima para ser a responsável por tudo o que criei. Não resta duvidas que esse seja um novo começo. Um começo que me orgulho, porque agora eu tenho consciência do que estou fazendo, não estou mais a mercê do que o outro pode fazer por mim, ou do que o outro vai apensar de mim, isso não tem mais a menor importância.
Aprendi a falar o que quero, e se não conseguir ir falando até conseguir. Minha vida está mais clara, mais leve, meus relacionamentos mais baseados em verdades, do que naquela minha eterna vontade que o outro cuidasse de mim.
Com toda a certeza ainda preciso de muitas mudanças, mas agora a eu tenho consciência desse fato e isso faz toda a diferença, e como faz.
Deixei de ser definitivamente aquela pessoa boazinha, aprendi que não foi afeito para ser dito, e não me sinto mal em dizer Não, muito pelo contrario tem me feito um bem enorme. Isso está me posicionando melhor diante das situações e experiências da vida.
Estou conhecendo uma nova Fátima, e com toda a sinceridade tenho gostado muito mais dessa Fátima do que da antiga.
Deixei de viver na máscara, e de idealizar uma falsa imagem para mim, a realidade é difícil, mas é preferível a falsa imagem.
A falsa imagem é uma conclusão ou generalização sobre a vida. É uma fachada ou tentativa de mostrar um quadro genérico perfeito do que achamos que deveríamos ser. Tanto a imagem como a máscara são decorrentes da nossa tentativa d evitar, no futuro, determinadas mágoas reais e especificas do passado. Assim os sentimentos reais do presente, e as pessoas e circunstancias especificas e reais do presente, são substituídas por um retrato genérico e irreal da realidade, derivado das conclusões ou generalizações baseadas no passado. Quando estamos pesos ás imagens, vivemos a idéias sobre o passado e não a realidade do presente.
A máscara é a defesa que criamos ema reação á imagem principal ou conclusão negativa principal sobre a vida.
No meu caso a minha imagem principal era que o fato de expressar a enorme carência e vulnerabilidade que atinha me gerava uma dor intolerável. Isto me levou diretamente á máscara – que pode ser traduzida em “preciso fingir, que está tudo bem, que sou sempre forte e capaz de viver tudo isso e não me abalar diante de nada ou ainda “sou distante e independente, não preciso de ninguém, não quero alguém.”
A imagem básica que está por trás da criação de qualquer máscara é uma falsa crença: “Não sou aceitável/desejável/digna de amor do jeito como sou.” Como acreditamos que o eu natural é inaceitável, criamos uma máscara, na esperança de que ela conquiste a aceitação e o amor que há tanto tempo desejamos ou pelo ao menos que ela nos ajude a evitar a rejeição e a dor. A idéia errônea de que somos inerentemente
indignos de amor precisa ser questionada caso contrario vamos começar a sofrer de inanição emocional. Quando nossos verdadeiros sentimentos e necessidade nunca são satisfeitos podemos nunca conseguir atrair o amor e o respeito do outro, já que não conseguimos sentir amor e respeito por nós mesmos.
Diferente dos animais selvagens, nós seres humanos tendemos a estender e a perverter nossa capacidade natural de defesa. Além de tentarmos lutar contra a realidade da dor física e da inevitabilidade da morte física, também tentamos nos defender da dor emocional, dos golpes sofridos pelo ego e também pelo corpo. Em vez de reservar a reação de defesa, totalmente natural apenas para situações de autentico perigo físico, invocamos as defesas sempre que a ameaça se dirige contra nossa auto-estima. Uma observação ligeiramente critica uma acolhida fria por parte de um amigo ou até uma opinião contraria a nossa podem ativar nossas defesas e nos preparar para fugir ou lutar.
Nossa mente se tranca, as emoções se estreitam e uma quantidade excessiva de adrenalina é liberada, envenenando o nosso corpo, porque de fato não há necessidade de uma reação física dramática.
Mas quem ou o que está realmente em perigo? Nosso eu real, espiritual, jamais pode ser ameaçado, pois é imortal. Nosso bem-estar físico não é ameaçado por palavras ou opiniões, por mais hostis que sejam. A ameaça que percebemos, portanto, se dirige contra o ego, ao qual estamos tão ligados com estamos ligados ao corpo. O nosso elemento mais facilmente ameaçado é a nossa máscara, nossa frágil identidade que se assenta na idéia de quem pensamos que deveríamos ser. Alguma coisa ameaça nos deixar expostos, tornar-nos outra vez vulneráveis a magoas esquecidas e destruir a versão idealizada e instável de nós mesmos.
Quando somos mais ou menos permanentemente defensivos, devido à idéia errônea de que qualquer magoa ou frustração, qualquer critica, qualquer rejeição é um perigo contra o qual precisamos nos precaver, limitamos o alcance dos nossos sentimentos e o potencial do nosso amor e da nossa criatividade. A nossa capacidade de nos aventurarmos na vida e de nos comunicarmos com os outros, de amar e compreender, de sentir e nos expressarmos, fica seriamente prejudicada.
Sempre que estamos na defensiva, nossa meta primordial não pode ser a verdade. Quando se trata de perigos reais, esse perigo real é a verdade do momento. Mas quando se trata de perigos irreais, a verdade esta em alguma outra parte... Nesse momento torna sutilmente mais importante para nós provarmos que o outro está errado ou que não tem justificativa, e que estamos certos.
Se sondássemos nosso intimo para encontrar e eliminarmos esse muro de defesa, que erguemos, muitas de nossas tribulações poderiam ser evitadas. O fato de que nossa máscara precisa ser defendida gera um medo constante de sermos inadequados. O sentimento ou o medo da inadequação é, em si mesmo, muito mais doloroso do que a simples dor sentida quando alguém nos diz ou nos faz alguma coisa que nos magoa, ou questiona o nosso modo de ver as coisas, ou mesmo não correspondam aos nossos desejos.
Falo isso porque eu por mais de quarenta anos vivi esse padrão autodestrutivo.
Solte-se e aceite tudo o que venha a você. Encare o que vem tranquilamente, tendo como objetivo principal não se afastar, mas sem procurar e encontrar a verdade.


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Quarta-feira, 28.10.09
As coisas na minha vida se repetem, às vezes mudam o cenário, sempre muda os personagens, mas as situações são as mesmas. Desde criança, sempre desejei ardentemente ter dinheiro, status, estudar, ser amada, querida, desejada, e parece que quanto mais eu queria isso mais longe tudo estava de mim.
Nunca tive dinheiro suficiente nem para as despesas básicas, não consigo me lembrar de ninguém que daria uma boa informação sobre mim. Não me sinto amada, nem querida, e muito menos desejada. Tenho séria dificuldades em honrar qualquer compromisso. É como se eu sabotasse as coisas boas que poderiam em acontecer por não me sentir digna delas, Enem da confiança dos outros. Alias a verdade é que me sinto indigna de confiança. Estou sempre achando que as pessoas vão descobrir alguma coisa errada em minha vida e que ai todos os meus planos vão por água abaixo.
Sempre senti que merecia ser castigada, assim ao menos estava “sacrificando” por ser uma pessoa tão má, que envergonhava minha família, e todos que inadvertidamente se aproximavam de mim. Devido à desde muito cedo ter sofrido horríveis espancamentos, sem nenhuma causa justa, (minha mãe me batia de chicote de bater em cavalo, ele todo trançado no couro com um nó na ponta, e o cabo de madeira, quando ela estava muito nervosa, arrematava com o cabo na minha cabeça. Existiam outros instrumentos, como uma enorme colher de ferro, ou varas que eram colhidas a dedo para servirem especialmente para os momentos em que ela decidia nos espancar). Então foi assim que cresci ouvindo o quanto Deus era poderoso, irritadiço, e sensível, qualquer coisa ó tirava do serio, e sendo espancada, porque eu não prestava, não era uma pessoa boa, não merecia ter o que tinha. Sabe o que eu tinha? Nada. Morávamos em uma fazenda, que meu pai foi vendendo aos poucos, quando eu tinha oito anos já não tinha mais nem a fazenda, mas nós continuamos morando lá, como se nada tivesse acontecido, até que o proprietário decidiu nos enxotar literalmente, se ele não fizesse isso minha família não sairia. De lá mudamos para casa da minha avó, e tudo se repetiu de novo, com o diferencial de que de lá minha mãe não sai nem enxotada... Toda essa situação degradante, humilhante, era permeada, por enormes sermões bíblicos, que até hoje não consigo ver de onde era tirada tanta barbaridade, para nos incutir e a obrigação de ir à missa, de rezar o terço diariamente, caso não fosse rezado com a devida atenção, teria que ficar de joelhos em cima de grãos de milho e de braços abertos. Esse tal terço demora em media uma hora, imagine uma criança de oito nove anos de joelhos em cima de grãos de milho com os braços abertos por uma hora inteira, e se abaixasse um pouco que fosse os braços, levava uma surra de cedem, que uma corda feita do pelo do rabo dos cavalos. Quando me lembro da minha infância, fico tentada a pensar, que nenhum filme de horror se compara ao que foi vivido por mim e por meus irmãos, principalmente nós mulheres que somos as mais velhas. Lembrar do sadismo do meu pai, da alegria genuína que ele expressava, quando nos via sofrer, mesmo depois de adultos, é algo que ainda hoje me faz muito mal. Lembrar que ele era um homem que assistia a duas missas diárias, que rezada uns três terços diariamente, e que passava o restante do seu tempo lendo a bíblia, e mesmo assim tinha um imenso prazer em ver o sofrimento do outro, em ver o sofrimento dos seus filhos, ele se deliciava quando algo de errado nos acontecia. Não tem como não sentir a dor novamente. Lembrar que a minha mãe nunca fez nada para ajudar nenhum filho, mas que não perde nenhuma oportunidade, para puxar o tapete de qualquer um de nós até hoje, também é algo que me faz muito mal. Como nós sobrevivemos a tudo isso?Isso sim foi um verdadeiro milagre!
Talvez por isso eu tenha resistido por tanto tempo, a olhar para toda essa podridão. Talvez por isso tenha sido mais fácil, para mim, continuar, me martirizando, fugindo, porque verdadeiramente, olhar para tudo isso me dá ânsia de vomito, na verdade há dois anos quando olhei pela primeira vez, passei muito mal, mental, física, e espiritualmente, agora pensei que já tinha superado, mas vejo que ainda não. Ver tudo isso não é nada fácil. Mas é necessário, e absolutamente necessário se eu quiser realmente me curar, hoje tenho plena consciência disso.
A vergonha que senti durante toda a minha infância de tudo isso, de ser diferente de todos que eu conhecia as humilhações porque passamos. Não tenho ainda palavras para expressá-la. Quando me lembro da minha irmã abaixo de mim, meu Deus, minha mãe nunca ergueu um dedo para defendê-la, não que ela tivesse feito isso por mim, por qualquer outro filho, mais essa minha irmã ela tinha que te-la defendido, mais não ela se sentava com poses de senhora e ficava olhando... Ainda dói, dói, muito saber que tudo isso realmente aconteceu comigo.
Foi assim que aprendi a esperar ser espancada, a acreditar que merecia ser torturada, ser humilhada. Aprendi que eu não merecia nada de bom, nada de puro, que a alegria e a felicidade não era para mim. Acreditei que para mim não existia outra forma de vida, que eu não era alguém para dar certo. Que o problema era eu. Eu não tinha problemas, eu era os problemas. A vergonha, o medo, a humilhação e o desejo intenso de modificar esse quadro de mudar minha vida, de não quere que meus filhos tivessem esse tipo de vida. A vontade de poder entrar em um lugar de cabeça erguida, de não me sentir mais um nada, de me sentir acolhida, desejada, esperada, amada, e necessária, foi o que me levou a procurar ajuda.
Hoje tenho consciência que eu sempre busquei, toda a humilhação, todo o espancamento, toda agressão tanto física como psicológica que sofri, foi eu que fui responsável, quando me anulei, quando não me posicionei, quando esperei inconscientemente e muitas vezes conscientemente por tudo isso.
Sair de uma situação dessas não é fácil, não e rápido, não é indolor.
A primeira coisa que temos que entender é que a grande mentira é que somos incapazes de agüentar uma dor muito intensa e forte, e que também somos incapazes de agüentar o maximo do prazer, essa é a mentira do nosso eu inferior nos diz a toda hora. Nós podemos sim agüentar tanto a pior dor, como o maximo do prazer. Hoje eu sou prova viva disso. Tudo o que tenho exposto aqui eu vivi, eu tive a coragem de encarar e assumir que vivi, dói com certeza dói, mais eu estou aqui mais inteira do que nunca, do quando não tinha coragem para olhar para toda essa coisa podre dentro de mim.
Fique na luz e na paz
Fátima Jacinto
Uma Mulher.


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Quarta-feira, 21.10.09
O amor requer sensibilidade, precisa de abertura. O que quer que lhe tenha entorpecido faz com que seja muito mais difícil você sentir amor.
Aprender a valorizar a si mesmo e aprender a amar a sim mesmo. É realmente daqui que vem seu amor pelos outros. O valor é como dinheiro que você pode tirar de uma conta de banco, se você se valoriza bastante realmente tem algo para dar aos outros. Mas se você não se valoriza não tem nada para usar. Então o que há para valorizar? Se você olha para si mesmo e pergunta: “o que outra pessoa amaria em mim?” A única resposta duradoura é “A mim mesmo”. Porque a lista de realizações de todos nós é finita. Nossas boas ações terminam em algum lugar. As coisas que nossa sociedade aprova costumam ser ultrapassadas em nossas mentes por maculas melhor mantidas fora da visão dos outros.
O amor que você tem em sua vida só pode ser tão valioso quanto você o percebe ser, e a chave da percepção é a crença. Não existem encontros neutros. Nós sempre vemos os outros a luz de nossas crenças e sempre nos sentimos vistos a luz das crenças deles. Conheço pessoas que entram numa sala cheia de estranhos e acreditam que uma onda de hostilidade os sonda. Outros entram na mesma sala e imediatamente sentem-se bem vindas. A diferença é inteiramente devido à percepção, já que esse julgamento vem antes de qualquer evidencia externa. Eu diria que as primeiras pessoas acreditam que não são queridas nesse mundo, enquanto o outro grupo acha o contrario. Qualquer crença que ataca nossa habilidade de valorizarmos a nós mesmos é uma distorção. Na essência a individualidade é da mais alta importância.
Vivi muitos anos tentando ser como minha mãe e todas as mulheres de minha família, ou seja, meu lema era: “não pense em si mesma, faça o seu marido e filhos felizes. Se seu amor for suficientemente altruísta, as coisas vão cuidar delas mesmas.” Mas eu nunca senti estar me cuidando. Meu amor apoiava as outras pessoas, mas não eu.
Com essa visão desisti por anos a fio da única pessoa que realmente importa para mim, ou seja, descobri que eu havia desistido de mim.
Um dia depois de centenas de livros de auto-ajuda, de uma verdadeira peregrinação para encontrar a religião certa para mim, eu me olhei no espelho, coisa que raramente fazia e me perguntei: Quem vai me socorrer? Porque ninguém tem nada a me oferecer? Porque tenho que ficar sempre com a pior parte da vida? Porque nunca sou a pessoa especial que tanto quero ser? Por quê? Por quê? Por quê?
A resposta foi assustadora e tremenda: Porque você não se ama e não se respeita.
Então resolvi a aprender a me amar e a me respeitar. Decidi que essa seria minha maior prioridade, aqui neste blog eu conto tudo o que fiz e ainda tenho feito, (porque nós nunca estamos prontos, acabados) para me transformar, para me curar, para que minhas feridas fossem cicatrizadas. Tomei a decisão de escrever por dois motivos: Escrevendo eu me curo mais ainda, e sei que não estou sozinha, que a grande maioria da humanidade hoje está tão doente como eu estava é esta precisando de ajuda. Ajuda para sair do circulo vicioso da loucura que é a culpa.
Ajuda para aprender a perdoar. Todos nós pisamos no caminho para o amor devido a necessidades, mas num certo ponto a necessidade pode ser destrutiva, porque nasce do medo e da carência. Mas em vez de ficar deprimido com esse “fracasso” você precisa perceber que todo o trabalho é feito por você, com você e para você. Ninguém “lá fora” pode assumir a responsabilidade. Está tudo bem em estar consciente da distância entre a visão e a realidade, porque essa é a sensação de estar no caminho. Se você não tivesse buracos a fechar, não precisaria de um caminho.
Mas até você decidir a admitir para si exatamente o que quer, sentirá confusão. Até se dispor a pedir exatamente o que quer da vida, ou de qualquer situação e ou relacionamento com outras pessoas, você se sentirá confuso. A confusão só diminuirá quando você acreditar realmente que merece aquilo que deseja que tem direito de ter a experiência que deseja ter.
Devido à culpa que sentimos, todos os relacionamentos tem elementos de medo. E é por isso que variam e mudam tanto, e tão freqüentemente. Eles não são baseados no amor imutável. E o amor onde entra o medo não merece total confiança.
Quem você realmente, não é uma coleção de pares, mas um todo. Ver a si mesmo como um todo e o primeiro passo para se considerar atraente. Todos nós somos tentados a catar pedaços de nós mesmos, é esse ato de auto-critica, e não as próprias peças que fazem com que você se sinta pouco atraente. Você é apenas humano o mesmo é verdadeiro em relação a todas as pessoas que conhece.
Lutar para ser atraente é só outra forma de desespero, que os outros vêem por mais que você lute para disfarçar. Porém tão forte é nosso condicionamento social, que são gastos bilhões de dólares a mais em cosméticos, moda e cirurgia plástica do que na psicoterapia, por exemplo, apesar do fato d que trabalhar suas neuroses tornar as pessoas muito mais atraentes do que uma figura elegante ou roupas na moda.
Comparamo-nos constantemente com um ideal que nunca poderemos realizar. A voz interior sem amor (o ego) nos impulsiona dizendo: “Você não é bom o bastante, magro o bastante, bonito o bastante, suficientemente feliz ou seguro.
Procuramos a aprovação nos outros, projetando assim nossa satisfação interior conosco, na esperança de que alguma autoridade externa a retirará de nossa alma.
Deduzimos que apaixonar-nos é algo totalmente mágico, algo que vem do nada aleatoriamente, geralmente quando menos esperamos. Embora disfarçada de esperança, o medo que a voz interior (o ego) sem amor está nos dizendo: “Não há nada que você possa fazer, a não ser esperar para ver se alguém ama você”. A crença subjacente aqui é que não temos a menor possibilidade de merecer o amor, não o amor apaixonado e realizador dos nossos sonhos. A esperança de alguém nos procure e nos dê amor é uma abdicação de nossa capacidade de criar nossas próprias vidas.
Contamos com o amor para remover os obstáculos que o mantém afastado. Todos os tipos de comportamento não amorosos teriam permissão de persistir, com a presunção de que nos tornaremos afetuosos, abertos, confiantes e íntimos através de um simples toque da varinha mágica do amor.
O ego nos mantém na inércia total dizendo: “Não importa como você trata todas as pessoas. Afinal de contas elas não amam você e quando a pessoa ideal aparecer essas pessoas importaram menos ainda...
Ser desejável significa estar confortável com sua própria ambigüidade. A suprema ambigüidade que cada um de nós expressa não é que possamos ser bons ou maus, amorosos ou sem amor, mas que somos espírito e carne ao mesmo tempo.
Só existe uma maneira de quebrar a síndrome da auto-sabotagem de “minha aparência nunca será boa o bastante”
Abraçar seus pontos fracos ao invés de trabalhá-los.
Abraçar sua fraqueza é o mesmo que aceitar a si mesmo, e nada é mais atraente do que pessoas que se sentem confortáveis consigo mesmos.
Fique na paz e na luz
Fátima Jacinto
Uma Mulher


publicado por araretamaumamulher às 10:56 | link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 08.09.09
Eu me rejeitava previamente. Achando-me imperfeita, ficava presa na negatividade, e acreditava que outras pessoas se sentiam da mesma forma em relação a mim.
Mas na maioria das vezes isso não é verdade. Quanto mais as pessoas me aceitavam, mais eu sentia necessidade de ser vigilante. Mantinha-me atenta a menor razão para que alguém me rejeitasse. Hoje sei que não funciona assim, sei que o amor que recebo se limita apenas a minha capacidade de recebê-lo. Mas é muito fácil nos fecharmos para o amor, ou em outras palavras darmos as costas para o Espírito.
Nossa negatividade interior diz “não” quando o amor nos é oferecido.
O ego com todos os seus medos e interesses, bloqueia a nossa habilidade de perceber a sorção de amor que nos está sendo oferecida.
Quando nos apaixonamos, nos apaixonamos por um espelho de nossas necessidades atuais. O intenso desejo que sentimos por outra pessoa não é inato dela, o desejo nasce daquele que deseja.
No meu caso minha auto-imagem era de uma garota indefesa e mal-amada, qualquer demonstração de poder gerava um incrível anseio dentro de mim.
O que a maioria de nós leva para o relacionamento não é a plenitude, mas a carência. Quando a carência domina o amor, a frágil teia é rompida.
A carência implica uma ausência dentro de si, uma peça que está faltando e que outra pessoa deve fornecer.
A carência é uma força poderosa no modo de existência mais familiar que conhece que é a busca da auto-imagem. É ai que surge os primeiros indícios da incompatibilidade.
É injusto culpar uma única pessoa pela falta de confiança dada a nossa vivência social.
Todos nós fomos condicionados a obedecer às necessidades do ego cegamente, vivemos numa sociedade que desconfia do contato intimo. A traição de nosso espaço é extremamente perturbadora, mesmo quando não ocorre violência alguma.
Duas pessoas envolvidas num processo de pensão ou numa amarga disputa de custodia, estão essencialmente tirando vantagem do conhecimento intimo que adquiriram no casamento, transformando assim confiança em agressão.

Não é de se espantar que permitir que outra pessoa atravesse nossas bem guardadas defesas, cause um profundo conflito, pois a pessoa que poderia nos livrar de uma ameaça, também pode ser nosso inimigo, dentro de nossas próprias muralhas.
Estar amando não vai abolir o crime, a guerra, a falta de moradia, as lutas raciais, e as incontáveis outras ameaças a nossa volta.
O efeito mais destrutivo de sentir-se ameaçado é cortar o fluxo do amor.
Se você não aprendeu sobre o amor, desde a infância e muito difícil ficar junto de outra pessoa sem se defender.
A pior impressão que se pode ter da infância é a de que seus modelos para o amor também foram modelos de traição.
Isso acontece em casos de abusos físicos, sexual, e ou emocional. Com qualquer tipo de abuso no seu passado, você vai considerar secretamente todo (a) amante como um inimigo (a) em potencial. A caricia mais gentil, contem a possibilidade de ataque, a ternura mais suave reverbera com o potencial da degradação.
Ironicamente, são exatamente essas pessoas que mais ambicionam o amor. Mas sendo inseguras, sentindo uma necessidade de defesa, alem do razoável, elas também se afastam rapidamente do compromisso. Elas não estão certas, lá no fundo, de que podem amar, apesar de seu anseio.
Conseguir o verdadeiro amor é um processo de crescimento, e o primeiro requisito é tornar-se consciente e quanto você não está sendo sincero.
Alias eu gostaria de fazer aqui um parêntese para explicar uma coisa que creio e de suma importância para todos: Não existe nenhuma forma de sairmos de qualquer situação de risco, a não ser que estejamos realmente dispostos a sermos sinceros, a dizer a verdade para nós mesmo. Com costumo dizer: olhar o burraco bem de perto e ver o verdadeiro tamanho, e profundidade que é.
Creio está ai, o erro da maioria dos livros de auto-ajuda. Eles esquecem de dizer que só vamos ter aquilo que verdadeiramente acharmos que merecemos aquilo que o nosso inconsciente acha que temos direito. É isso que temos da vida.
Bom amanha tem mais
Fiquem na luz e na paz.
Ararêtama uma mulher.


publicado por araretamaumamulher às 12:44 | link do post | comentar | favorito

Domingo, 30.08.09
Porque se você leva consigo uma fantasia, de como, deveria ser o amor, vai perder a coisa real quando, ela cruzar o seu caminho.
O amor real começa com interações cotidianas que possuem a semente da promessa, não com o êxtase total. A semente é fácil de ser ignorada, e nada nos cega mais em relação a ela do imagens mentais fixas.
Do mesmo modo, se você for por ai num estado de ansiedade, perguntando-se se alguém vai te escolher, para amar, nunca vai se tornar atraente para quem quer que seja, pois nada mata mais o romance do que o medo.
Mas até você decidir, a admitir para si exatamente o que quer, sentirá confusão. Até se dispor a pedir exatamente o que quer da vida, ou de qualquer situação e ou de relacionamentos com outras pessoas, você se sentirá confuso. A confusão só diminuirá quando você acreditar realmente que merece aquilo que deseja, que tem direito, de ter a experiência que deseja ter.
Devido a culpa que sentimos, todos os relacionamentos tem elementos de medo. E é por isso que mudam tanto e tão frequentemente. Eles não são baseados no amor imútavel.
Quem você realmente é, e não uma coleção de partes, mas um todo. Ver a si mesmo como um todo é o primeiro passo para se considerar atraente. Todos nós somos tentados a catar pedaços de nós mesmos, é esse ato de auto-critica, e não as próprias peças que fazem com que você se sinta pouco atraente. Você é apenas humano, o mesmo é verdadeiro em relação a todas as pessoas que conhece.
Levamos toda essa bagagem para nossos relacionamentos, e ai não conseguimos ver o outro e nem deixamos que ele nos veja, porque estamos na realidade vendo ideais e não o verdadeiro ser humano, estamos mostrando também  ideiais..... Só que ideiais não se sustentam no cotidiano, e ai a coisa começa a ficar feia......
Lutar para ser atraente é só outra forma de desespero que os outros veêm, por mais que você lute para disfarçar. Porém tão forte é nosso condicionamento social, que são gastos bilhões de dolares a mais em cosméticos , moda, e cirurgia plastica do que na psicoterapia, por exemplo, apesar do fato de que trabalhar suas neuroses tornar as pessoas muito mais atraentes do que uma figura elegante ou roupas na moda.
Comparamo-nos constatemente com um ideal que nunca poderemos realizar. A voz interior sem amor ( o ego) nos impulsiona dizendo "você não é bom o bastante, bonito o bastante, magro o bastante, suficientemente feliz ou seguro.
Procuramos a aprovação nos outros, projetando assim nossa satisfação interior conosco, na esperança de que alguma autoridade externa a retirará de nossa alma.
Luz e Paz.
Ararêtama uma mulher.....


publicado por araretamaumamulher às 08:53 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Sexta-feira, 28.08.09
O mundo em que vivemos é um mundo de escassez, e nós só estamos nele por que algo nos falta. Temos que apredermos a nos perguntar: O que realmente está nos faltando?
Quando decidi fazer essa pergunta recebi uma resposta devastadora para mim. O que me faltava era Amor. A enorme carência e falta de adequação que sempre senti, eu havia transferido para minhas finanças. Fiz isso porque doia muito encarar o fato de que eu carêcia de amor, de me sentir amada, necessaria.
Por isso eu rarissimas vezes tive o suficiênte para sobreviver com o minimo de dignidade, com meus filhos.
Controlar ou fugir das dividas, era parte da minha vida, como o ato de se alimentar.
Mas meu ego exarcbado jamais me deixou admitir que o que eu realmente queria era amor, eu precisava me encher de amor. Como não conseguia me enchia de dividas, me enchia de comidas, me enchia de cigarros e fazia da minha vida e da vida dos meus filhos uma mentira.
"Você precisa investigar e descobrir por você mesma o que é a verdade". Essas palavras poderosas ditas por um amigo, foi meu ponto de partida.
Quando você tem coragem bastante para por em duvida e xaminar aquilo que aprendeu a aceitar como verdadeiro a sua recompensa será verdadeiramente deslumbrante. Descobrir e abraçar a verdade, encherá seus olhos de lagrimás e erradicará as falsas crenças. "A verdade vos libertará".
A verdade nos libertará dos temores habituais que o processo da vida nos impõe. A verdade iluminará a necessidade de sermos qualquer coisa além do que já somos.
Mas todos nós temos segredos, todos nós temos alguma tendência a viver com medo do julgamento. Uma voz dentro de nós nos previne que outras pessoas julgarão nossas transgressões tão duramente quanto o fazemos.
Mas essa auto-codenação possui outra face. Para fazer com que nos sintamos mais seguros de sermos julgados, procuramos defeitos nos outros primeiro.
Toda incerteza vem do fato de que você está sob coerção do julgamento. Trazer a tona o que quer que você pense que está errado consigo mesmo é a unica maneira de dissolver a culpa e a vergonha.
Quase todos nós já pedimos amor e recebemos rejeição no lugar dele. Levamos nossa fragil auto-imagem para situações em que elas foram surradas, em que a esperança morreu e nossa pior imaginação tornou-se verdade.
O efeito da rejeição, do fracasso, da humilhação, e de outros traumas é o entorpecimento dos nossos sentimentos.
Que a luz e apaz esteja com todos até amanhã.
Ararêtama uma mulher.


publicado por araretamaumamulher às 05:52 | link do post | comentar | favorito

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