Terça-feira, 09.03.10

 O mundo em que vivemos é um mundo de escassez, e nós só estamos nele por que algo nos falta. Temos que apredermos a nos perguntar: O que realmente está nos faltando?

Quando decidi fazer essa pergunta recebi uma resposta devastadora para mim. O que me faltava era Amor. A enorme carência e falta de adequação que sempre senti, eu havia transferido para minhas finanças. Fiz isso porque doia muito encarar o fato de que eu carêcia de amor, de me sentir amada, necessaria.
Por isso eu rarissimas vezes tive o suficiênte para sobreviver com o minimo de dignidade, com meus filhos.
Controlar ou fugir das dividas, era parte da minha vida, como o ato de se alimentar.
Mas meu ego exarcbado jamais me deixou admitir que o que eu realmente queria era amor, eu precisava me encher de amor. Como não conseguia me enchia de dividas, me enchia de comidas, me enchia de cigarros e fazia da minha vida e da vida dos meus filhos uma mentira.
"Você precisa investigar e descobrir por você mesma o que é a verdade". Essas palavras poderosas ditas por um amigo, foi meu ponto de partida.
Quando você tem coragem bastante para por em duvida e xaminar aquilo que aprendeu a aceitar como verdadeiro a sua recompensa será verdadeiramente deslumbrante. Descobrir e abraçar a verdade, encherá seus olhos de lagrimás e erradicará as falsas crenças. "A verdade vos libertará".
A verdade nos libertará dos temores habituais que o processo da vida nos impõe. A verdade iluminará a necessidade de sermos qualquer coisa além do que já somos.
Mas todos nós temos segredos, todos nós temos alguma tendência a viver com medo do julgamento. Uma voz dentro de nós nos previne que outras pessoas julgarão nossas transgressões tão duramente quanto o fazemos.
Mas essa auto-codenação possui outra face. Para fazer com que nos sintamos mais seguros de sermos julgados, procuramos defeitos nos outros primeiro. 
Toda incerteza vem do fato de que você está sob coerção do julgamento. Trazer a tona o que quer que você pense que está errado consigo mesmo é a unica maneira de dissolver a culpa e a vergonha.
Quase todos nós já pedimos amor e recebemos rejeição no lugar dele. Levamos nossa fragil auto-imagem para situações em que elas foram surradas, em que a esperança morreu e nossa pior imaginação tornou-se verdade.
O efeito da rejeição, do fracasso, da humilhação, e de outros traumas é o entorpecimento dos nossos sentimentos.
Que a luz e apaz esteja com todos até amanhã.
Ararêtama uma mulher



publicado por araretamaumamulher às 13:54 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Terça-feira, 08.09.09
Eu me rejeitava previamente. Achando-me imperfeita, ficava presa na negatividade, e acreditava que outras pessoas se sentiam da mesma forma em relação a mim.
Mas na maioria das vezes isso não é verdade. Quanto mais as pessoas me aceitavam, mais eu sentia necessidade de ser vigilante. Mantinha-me atenta a menor razão para que alguém me rejeitasse. Hoje sei que não funciona assim, sei que o amor que recebo se limita apenas a minha capacidade de recebê-lo. Mas é muito fácil nos fecharmos para o amor, ou em outras palavras darmos as costas para o Espírito.
Nossa negatividade interior diz “não” quando o amor nos é oferecido.
O ego com todos os seus medos e interesses, bloqueia a nossa habilidade de perceber a sorção de amor que nos está sendo oferecida.
Quando nos apaixonamos, nos apaixonamos por um espelho de nossas necessidades atuais. O intenso desejo que sentimos por outra pessoa não é inato dela, o desejo nasce daquele que deseja.
No meu caso minha auto-imagem era de uma garota indefesa e mal-amada, qualquer demonstração de poder gerava um incrível anseio dentro de mim.
O que a maioria de nós leva para o relacionamento não é a plenitude, mas a carência. Quando a carência domina o amor, a frágil teia é rompida.
A carência implica uma ausência dentro de si, uma peça que está faltando e que outra pessoa deve fornecer.
A carência é uma força poderosa no modo de existência mais familiar que conhece que é a busca da auto-imagem. É ai que surge os primeiros indícios da incompatibilidade.
É injusto culpar uma única pessoa pela falta de confiança dada a nossa vivência social.
Todos nós fomos condicionados a obedecer às necessidades do ego cegamente, vivemos numa sociedade que desconfia do contato intimo. A traição de nosso espaço é extremamente perturbadora, mesmo quando não ocorre violência alguma.
Duas pessoas envolvidas num processo de pensão ou numa amarga disputa de custodia, estão essencialmente tirando vantagem do conhecimento intimo que adquiriram no casamento, transformando assim confiança em agressão.

Não é de se espantar que permitir que outra pessoa atravesse nossas bem guardadas defesas, cause um profundo conflito, pois a pessoa que poderia nos livrar de uma ameaça, também pode ser nosso inimigo, dentro de nossas próprias muralhas.
Estar amando não vai abolir o crime, a guerra, a falta de moradia, as lutas raciais, e as incontáveis outras ameaças a nossa volta.
O efeito mais destrutivo de sentir-se ameaçado é cortar o fluxo do amor.
Se você não aprendeu sobre o amor, desde a infância e muito difícil ficar junto de outra pessoa sem se defender.
A pior impressão que se pode ter da infância é a de que seus modelos para o amor também foram modelos de traição.
Isso acontece em casos de abusos físicos, sexual, e ou emocional. Com qualquer tipo de abuso no seu passado, você vai considerar secretamente todo (a) amante como um inimigo (a) em potencial. A caricia mais gentil, contem a possibilidade de ataque, a ternura mais suave reverbera com o potencial da degradação.
Ironicamente, são exatamente essas pessoas que mais ambicionam o amor. Mas sendo inseguras, sentindo uma necessidade de defesa, alem do razoável, elas também se afastam rapidamente do compromisso. Elas não estão certas, lá no fundo, de que podem amar, apesar de seu anseio.
Conseguir o verdadeiro amor é um processo de crescimento, e o primeiro requisito é tornar-se consciente e quanto você não está sendo sincero.
Alias eu gostaria de fazer aqui um parêntese para explicar uma coisa que creio e de suma importância para todos: Não existe nenhuma forma de sairmos de qualquer situação de risco, a não ser que estejamos realmente dispostos a sermos sinceros, a dizer a verdade para nós mesmo. Com costumo dizer: olhar o burraco bem de perto e ver o verdadeiro tamanho, e profundidade que é.
Creio está ai, o erro da maioria dos livros de auto-ajuda. Eles esquecem de dizer que só vamos ter aquilo que verdadeiramente acharmos que merecemos aquilo que o nosso inconsciente acha que temos direito. É isso que temos da vida.
Bom amanha tem mais
Fiquem na luz e na paz.
Ararêtama uma mulher.


publicado por araretamaumamulher às 12:44 | link do post | comentar | favorito

Sábado, 29.08.09
Aprender a valorizar a si mesmo e aprender a amar a si mesmo. É realmente daqui que vem seu amor pelos outros. O valor é como o dinheiro que você pode tirar de uma conta de um banco, se você se valoriza bastante realmente tem algo para dar aos outros. Mas se você não se valoriza não tem nada para usar ou dar ao outro. Então o que há para valorizar? Se você olha para si mesmo e pergunta: "O que outra pessoa amaria em mim?" A unica resposta duradoura é " A mim mesmo". Porque nossa lista de realizações é finita. Nossas boas ações termina em algum lugar. As coisas que a nossa sociedade aprova costumam ser ultrapassadas em nossas mentes por macúlas melhor mantidas fora da visão dos outros.
O amor que você tem em sua vida só pode ser tão valioso quanto, você o percebe ser, e a chave da percepção é a sua crença.
Vivi muitos anos tentando ser como minha mãe e todas as mulheres de minha familia ou seja meu lema era: " Não pense em si mesma, faça o seu marido e filhos felizes. Se seu amor for suficientemente altruista, as coisas vão cuidar delas  mesmas. (Mas eu havia me casado com um psicopata, que não tem a menor condição de ver o outro. Então meu lema falhou, nada que eu fizesse, fez o meu ex-marido me enxergar ou ver o quanto eu era boazinha, o quanto eu me sacrificava, isso só fez com que ele se achasse mais poderoso e me humilhasse e mmau tratasse mais e mais..........)
Porque com essa visão desisti por anos a fio da unica pessoa que realmente importa para mim, ou seja descobri que eu havia desistido de mim.
Um dia depois de centenas de livros de auto ajuda, de uma verdadeira peregrinação para encontrar a areligião certa para mim, eu me olhei no espelho, (coisa que raramente fazia), e me perguntei: Quem vai me socorrer? Porque ninguém tem nada a me oferecer? Porque tenho que ficar sempre com o pior? Porque nunca sou a pessoa especial que tanto quero ser? Poque? Porque? E porque?
A resposta foi assustadora e tremenda, porque você não se ama, e não se respeita.
Então eu rresolvi aprender a me amar, e a me respeitar. Decidi que essa seria a minha prioridade.
Porque todos nós quando pisamos no caminho para o amor é devido a necessidade que sentimos de sermos aceitos. Mas num certo ponto essa necessidade pode ser destrutiva, porque nasce do medo e da carência.
Ai ficamos deprimidos com esse fracasso. O que temos que aprender é que ao invés de ficarmos deprimidos precisamos perceber que todo o trabalho é feito por nós e para nós. Ninguém "lá fora" pode assumir a responsabilidade. Temos burracos a fechar, é por isso estamos aqui.
O conhecimento faz pouco para dispensar o sentimento ansioso de que o amor nunca vai chegar, de que não somos as pessoas certas de alguma forma, e que portanto não merecemos o importante dom chamado paixão. A maioria de nós sai a procura do amor levados por duas forças psicologicas podeross: A fantasia do romance ideal, e um medo de que não o encontremos e nunca sejamos amados. Esses dois impulsos são auto-sabotadores, embora de maneira diferente.
Amana falamos mais sobre isso.
Que a Luz e a paz fique em seu caminho hoje ..........
Ararêtama uma mulher.


publicado por araretamaumamulher às 12:28 | link do post | comentar | favorito

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