Quinta-feira, 1 de Outubro de 2009
Falo muito em imagem, em mascara, então hoje resolvi explicar o que é uma imagem, o que é uma mascara:
A imagem nasce da crença dualista ta de que alguns aspectos da vida são inseguros e que é preciso defender-se deles. A criança que um dia fomos passou por uma decepção e uma dor especifica e fez uma generalização sobre a vida com base nessa experiência peculiar.
A criança não tem nada com que comparar sua experiência ela conhece apenas a realidade de sua família. Assim é natural que conclua que a vida deve ser assim para todo o mundo.
Muitas imagens têm origem na infância, período de intensificação e permanente vulnerabilidade da alma.
Cada um de nós reage às experiências negativas da infância de modo muito diferente, de acordo com a predisposição. Algumas experiências infantis realmente colocam em risco o bem estar físico mental e emocional da criança. Um fato como o divorcio dos pais pode ser sentido como muito mais devastador do que de fato é.
A criança pensa em termos gerais e absolutos. Essas conclusões ajudam-na a tentar entender e, portanto, são uma forma de defesa para ela não ser arrasada pelas experiências dolorosas. O adulto, com um ego mais forte, é capaz de abrir-se ás suposições inconsciente sobre a vida e investigar mais minuciosamente essas generalizações. Ele procurar localizar as experiências pessoais verdadeiras e especificas que deram origem ás imagens. E depois, com seu ego mais forte, pode reviver e assimilar a dor não sentida da infância que está por trás da falsa generalização.
As imagens podem ser simples generalizações. Com base nas experiências tidas com um pai cruel, concluímos: “Todos os homens são cruéis”. Com base nas muitas brigas familiares por causa de dinheiro, concluímos: “O dinheiro só traz problemas.”
“Sempre que fazemos generalizações, em especial em relação a alguém com quem mantemos um relacionamento intimo, do tipo “os homens sempre”-ou” Os homens nunca “- ou ainda “Você sempre”-ou “Você nunca”- estamos no território das imagens de infância, e não estamos reagindo de fato á situação atual. Estamos vendo o presente através das generalizações feitas com base em experiências infelizes do passado, que usamos para nos defender da dor da situação atual.
O “raciocínio” envolvido no processo de criação de imagens não é racional, mas tem lógica emocional própria. Precisamos entrar na cabeça da criança interior para entender como essas falsas crenças se consolidaram como base de nossas reações emocionais aos outros, mesmo que nossa inteligência adulta nos diga que essas conclusões, racionalmente, não tem sentido.
Muitas vezes nos envergonhamos da criança que vive em nós. Podemos já não se lembrar dos processos de raciocínio infantis, e podemos ter esquecido há muito as experiências ou impressões que levaram a essas conclusões erradas. Mas a sensação de vergonha permanece.
Precisamos “perceber que o sentimento de culpa nada mais é do que a rejeição do estado em que você se encontra neste momento, indicando que você não esta disposto a aceitar a si mesmo como é agora.” Todo o crescimento começa com a aceitação do que é verdadeiro agora o nosso respeito, incluindo nossas emoções e nossos comportamentos irracionais e limitadores, e as imagens subjacentes que determinam essa forma desorientada e travada de reagir à vida.
Fiquem na luz e na paz
Fátima Jacinto
Uma Mulher
Interessante!!
Talvez então a nossa culpa resulte de pensarmos que somos crianças no fundo ("como fui infantil e ingênuo") e impotentes diante de situações que achamos terer, seu eco em fatos anteriores (remetendo a imagens da infâncis).
Só sei que culpa é a raiz do pecado e do sofrimento, pois associa uma reação infeliz nossa a todas as outras passadas e futuras, como se tudo tivesse que repetir indefinidamente, como tudo sucedeu à infância em nossa via!!
Bjs!!
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