Domingo, 28 de Fevereiro de 2010
Pensei muito em como encerar, essa fase da minha vida. Porque não tenho a menor duvida de essa fase está sendo encerada, agora é só uma questão de tempo...
Porque na realidade esse livro só estará pronto quando eu morrer, até lá terei coisas para contar e experimentar com todos.
Mas sei que tenho que encerar, essa fase, não só do que estou escrevendo mas também da minha vida.
Foi uma fase pesada, difícil, e muitas vezes pensei que não daria conta de continuar. Pensei em desistir, por muitas e muitas vezes. Talvez esse seja o motivo porque tantas mulheres preferem continuar a viver dentro da violência do que lutar. Lutar significa por em ação o desconhecido, e isso não é tarefa fácil para nenhum ser humano. Então pensamos: “Há deixa as coisas como estão mesmo, ninguém se importa”
Quero dizer que “Ninguém tem mesmo que se importar” , Somos nós que temos que nos importar, que querer, que atrás, e se não der de um jeito, vamos tentar de outro, até encontrar uma solução. Eu já busquei tantas soluções, já me desesperei tanto,  mas sempre achei que um dia eu iria encontrar uma saída definitiva para o meu problema. E ainda acho, eu acredito nisso.
A justiça não pode fazer nada por mim, no momento, eu espero que um dia ela possa, mas creia me existem outras portas... talvez com toda a certeza um pouco mais difíceis de se abrir, mas para quem está vivendo uma situação de risco constante, não deve ser tão difícil.
Comparo minha vida até aqui como se eu estivesse dentro de uma panela de pressão, prestes a explodir a qualquer momento, tudo agora só depende do tempo que eu vou conseguir ficar de boca fechada aqui em casa. Enquanto eu conseguir, sei que estou viva. Talvez seja por isso minha urgência, as vezes minha língua coça tanto!!


Divina Mãe Eterna, seja comigo e com todas nós mulheres. Ensinas-nos a seguir o nosso caminho com mais honra, e dignidade, não a honra e a dignidade que os poetas e escritores nos dá, mas a verdadeira honra, aquela que nos faz andar de cabeça erguida diante do mundo.
Ensina-nos o Mãe Divina a sutil diferença entre ser humilde e ser capacho. A diferença que existe em sermos mulheres e não sermos objeto.
Seque nossas lagrimas diante das humilhações e da brutalidade com que o mundo aprendeu a tratar a maioria de nós.
Mãe Divina precisamos de te para que possamos continuar a caminhar, a sermos as mães que nossos filhos precisam, a esposa que nossos maridos deseja, e a profissional que nossos trabalho exige que sejamos.
E ainda Oh! Mãe precisamos aprender a sermos sempre belas e sedutoras.
Ensina-nos a empreendermos mais leveza no caminho que temos que seguir. Mãe mostre nos que somos humanas, e não super mulheres, que temos o direito de pedir o que queremos, de desejar coisas só para nós.
Ensina-nos que quando queremos algo só para nós não estamos sendo egoístas mas sim cuidando da pessoa mais importante que temos para cuidar. Nós mesmas.
Obrigado o Mãe Divina, por nós dar esse entendimento.
Amém.



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Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010
No mundo judaico-cristão a idéia de um Deus Masculino (seria mais correto dizer: Deus Masculinizado) nasce com a revelação da Thorah. O primeiro versículo da Bíblia Hebraica diz: BERESCHIT BARA ELOHIM (No princípio criou Deus).

A palavra Elohim (Deus) é do genero masculino plural. Masculino e não feminino. Nasce assim, toda uma mentalidade e uma maneira de nomear a Divindade. Elohim é um Deus Masculino, criador dos Céus e da Terra e formador da humanidade. Os outros nomes usados para a Divindade na Bíblia, também serão masculinos. Isto seguirá uma lógica cirúrgica, pois o Deus Masculino criará primeiro um homem e o favorecerá com uma parceira sexual: a mulher.

A história bíblica continua. Abraham (o patriarca Abraão) deixa sua cidade em Ur na Caldéia e busca um paraíso para a futura Tribo Hebraica. A Terra escolhida assusta a mentalidade constituída. Canaan orbita na cultura politeísta do fértil Tigre-Eufrates. Ali, deusas da terra compartilham seu leito com deuses do Céu. A Natureza exala seu perfume sedutor e os animais transcendem sua forma, revelando seu simbolismo iniciático. A Bíblia reconta a mitologia assirio-caldáica e a masculiniza. A harmonia dos contrários (yin-yang) é monopolarizada. O feminino desaparece dentro do masculino. O Patriarca Abraham ouve o chamado de seu Deus e funda uma religião centrada no homem, no Céu e no culto de um deus solitário. Fundamentando o sagrado masculino, um rito santificará o maior símbolo do poder dos homens: o pênis. O Rito da Circuncisão é uma aliança entre o macho e seu deus. As mulheres estão de fora, são profanas, não participam do ato religioso.

Entra em cena um segundo e importante personagem: Moisés. Educado no Egito dos Faraós, entre deuses e deusas que se misturam à vida quotidiana, Moisés aproveita a sólida teologia egípcia e reforma o antigo legado de Abraham. Ele é o homem que recebe a Lei das mãos do viril Deus de nome impronunciável: YHVH. O sacerdócio mosaico não abriga mulheres, não existem sacerdotisas. Todas as reminescências do paganismo assírio-egípcio são passadas numa peneira. Com Moisés o feminino sagrado deixa de existir. Judeus e cristãos não conhecem o poder sacerdotal da mulher. Definitivamente, Moisés coloca uma barba em Deus e leva para longe do Templo aqueles estranhos seres que sangram com a Lua: as mulheres!

Agora é a vez de um novo personagem: Yeschua Bar-Yoseph, mais conhecido como Jesus de Nazaré. Judeu por nascimento, grande conhecedor das escrituras sagradas de seu povo, ele não criou nenhuma religião. Jesus foi judeu até o fim de sua vida. Pregador carismático, poeta, andarilho, Jesus era seguido por homens e principalmente por mulheres. Os ensinamentos de Jesus, uma reinterpretação da Thorah a partir dos pobres de carne e de espírito, foi utilizado como instrumento de justificação para a tortura e a morte de milhares de mulheres. Com Abraham, Moisés e Jesus, estão formadas as bases teológicas do masculinismo sagrado. Um mundo onde o feminino apenas transparece.

Fora do mundo judaico-cristão, ideologicamente, uma brisa pareceu favorecer as mulheres. Contudo, o excessivo romantismo atrapalha bastante o discernimento dos modernos grupos pagãos e wiccanos. Uma rápida olhada na situação da mulher nas culturas nativas da América ou da áfrica, traça uma triste história de mutilações, raptos e escravidão familiar. Mas, não entraremos aqui em difíceis e insolucionáveis questões culturais. Houve um tempo, porém, em que a Divindade era adorada como mulher. Para o homem primitivo, pensar no divino como extensão de si mesmo era natural. A mãe, origem de tudo, parece o exemplo mais próximo e familiar.

Por volta de 70.000 AC, encontramos o Culto do Urso na Europa. Segundo paleoantropólogos, este foi o culto mais antigo no continente. Os primitivos olhavam o urso como um ancestral, um avô. Onde é hoje a cidade suiça de Berna (ber é urso em alemão), foram encontradas várias grutas datadas da idade atrás mencionada. Suportes, pedras-ara, ossadas humanas e ursídeas, indicavam a função sagrada daquele lugar.

O que mais chama a atenção é uma estranha evidência. Estamos predispostos a chamar esta primitiva e espontânea religião de "Culto do Urso". Mas, na verdade, assistimos ao nascimento do primeiro culto ao feminino: o "Culto da Ursa".

A Grande Ursa é o arquétipo da Deusa Mãe protetora, altiva, fecundadora e fértil. Sua aparência quase-humana, nos remete ao mistério da feminilidade. As deusas-animais sobreviventes beberam, direta ou indiretamente, do leite da Grande Ursa:
- Artio, Callisto, Rhpisunt: queridas deusas-ursa;
- Acca Laurentia, Spako, Rhea Silvia: temíveis deusas-loba;
- Epona, Hekate, Menalippe, Samjuna: incompreendidas deusas-égua.

Caminhando pelo universo maternal e divino, notamos que as mais antigas obras de Arte são imagens de mães. Encontradas entre as datas de 35.000 a 10.000 AC, da áfrica à Europa, elas forma batizadas de "Vênus": a Vênus de Willendorf, a Vênus do Nilo, etc. Na Antiga Grécia as primitivas divindades femininas são substituídas e resignificadas pelo patriarcalismo oriundo da ásia Menor. Exemplos disso são: Ariadne, a Toda-Poderosa Senhora Mãe da Ilha de Creta, transforma-se em personagem secundária da Mitologia; Hekate, Deusa Universal é jogada vergonhosamente no Submundo; as aladas e benéficas Sereias são encarceradas no mar e tornam-se sedutoras malignas de homens. Os Cultos Agrários da Velha Roma também mudados. O Sacerdócio Feminino dos Sabeus, perde para o ícone do machismo religioso do Ocidente: o sacerdote estatal Romano. Estes personagens deixarão herdeiros seculares: os padres católicos. Roma dará um golpe quase fatal no coração feminino. Ela transfere o sacerdócio da mulher no Templo para o pé da lareira, em casa.

É importante que o Movimento Neo-Pagão saiba o que quer. Queremos uma volta às antigas tradições, mas mesmo entre os pagãos existiam (e existem) machistas. Antes de Roma e Grécia, o Egito deu o exemplo. Os Cultos e as divindades Lunares são trocados pelos Solares. Os deuses diurnos ofuscam os noturnos, os deuses luminosos apagam os sombrios. Sombra e escuridão passam a ser sinônimos de maldade e perigo. Na índia pré-Védica, os invasores indo-europeus submetem os povos druídas e o sacerdócio centrado na Terra Mãe. Mais uma vez a ocorre a injusta substituição. Kali, Naga, e outras Deusas telúricas viram acompanhantes de deuses dominadores.


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Olá amigos (as):
Mais uma vez estou precisando de ajuda.
Graças a nossa amiga Sereníssima, o E - Book está andando e andando rápido. Só que ela sozinha não pode fazer tudo.
Então para que minha idéia frutifique, estou precisando de um jornalista para fazer a revisão dos textos, e de um desenhista, para fazer a capa.
Pare que nesses últimos quinze dias, sou estou fazendo post, para pedir.
Mas gostaria também de me por a disposição de todos para o que for preciso.
Quero aproveitar para agradecer, a todos os meus amigos que tanto tem me ajudado e torcido por mim, não me lembro em toda a minha vida de me sentir tão aceita, e tão bem cuidada como aqui no Dihitt, de coração vocês estão me fazendo um bem enorme, talvez até mais do imaginem. Estou me sentindo gente, e isso para mim é muito importante.
Obrigado
E beijos no coração de todos.
Fátima Jacinto



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Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2010
Bom dia Amigos:

Bom eu tive uma idéia que creio ser muito boa, para resolver os meus problemas urgentes. Alias a idéia foi de uma amiga e leitora que é jornalista.
Será um livro que com toda a certeza interessara a muitas pessoa já estamos falando de um assunto que só recentemente começou a ser  discutido em publico, e que vai ajudar a colocar uma luz diante de um grande problema social.
Mas para que ela funcione vou precisar da ajuda de vocês.
Meu blog Uma Mulher, estive olhando e fazendo algumas modificações ele se transforma em um livro rapidinho.
Então por não fazer um E-Book do meu blog e comercializa-lo, entendo que todos nós temos resistências em dar dinheiro para alguém, ficamos pensando se a pessoa está realmente falando a verdade, se é isso mesmo. Por outro lado não estou mesmo me sentindo bem pedindo uma doação, apesar de só ter chegado a isso por puro desespero, foi uma lição aprendi muito.
Aprendi a deixar o orgulho de lado e a falar do que preciso para viver melhor, aprendi a ouvir os julgamentos (tão natural, na situação em que me coloquei)  e não me sentir desonesta, ou mentirosa. E não tem como negar que isso será um acréscimo na minha vida.
Mas a necessidade é resolver o meu problema imediato, então a idéia do E-Book acredito que dará certo.
Só tem um pequeno problema. Eu sou semi-analfabeta com informática, então é por isso que estou escrevendo essa carta, preciso que algum amigo ai do Dihitt me ajude com aparte eletrônica.
Acredito eu que em duas semanas consigo entregar o livro organizado.
Só não consigo fazer dele um E-Book nem como comercializa-lo, e assim por diante.
Creio que agora ficou mais fácil para todos.
Sabe não pretendo enriquecer, apesar de não ver problema nenhum nisso.
Mas tenho que comprar um fogão, geladeira, cama, panelas etc. Para conseguir me ver livre dessa situação.
Estou aberta a todas as sugestões. 
Amigos eu agradeço a vocês a atenção.
E já aviso quando o E-Book estiver pronto preciso que me ajudem a vende-lo.
Fiquem na luz e na paz.
Fátima



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Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010


A PontePoesia de Moacir Sader – fevereiro/2010










 Se naquele dia eu soubesse
que, ao deixar você,
seria o último instante a sentir o seu abraço,
eu não teria ido,
iria interferir no tempo
e o dia não findaria,
faria dele momento estático,
parando, se preciso, a rotação da Terra.
Agora, sigo a procurar você,
diariamente, intensamente,
vivendo a saudade infinda.
E, você, tão perto, dentro de meu coração de amor
E tão longe, inalcançável,
levado que fora por um destino cármico
para além do que posso alcançar.
O amor e saudade se transmutaram em ponte
ligando-nos para sempre,
duas almas em dimensões distintas.
Vivemos na esperança do reencontro que acontecerá
em um dia desses de nossas vidas eternas
pelos renascimentos que nós plasmaremos e
que o amor fará religar magicamente.
 Poesia inspirada nos personagens mãe e filho do filme “A troca”
(história do filme é baseada em fatos verídicos)



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Quarta-feira, 17 de Fevereiro de 2010





Nunca peça à vítima para ignorar ou esquecer o que aconteceu. Não se deve pedir às vítimas da violência para simplesmente perdoarem os que as maltrataram, principalmente se a violência ainda continua. A questão do perdão é entre a pessoa e Deus. Ao invés disso, é necessário que se acredite na vítima e que ela possa falar abertamente. A vergonha e a culpa estão entre os sentimentos mais comuns das vítimas da violência doméstica. Elas acham que ninguém as pode compreender. Nunca deixe a vítima pensar que você acredita que ela é culpada pelo que aconteceu.
Para a vitima de violência, admitir que sofre humilhação, maus tratos, e privações, é o mesmo que ficar nua em praça publica expor nossa vida pessoal, é algo muito doloroso, e muitas vezes sentimos ser mais fáceis passar pelo que estamos a passar do que denunciar. O medo, a vergonha, a exposição publica de nossos problemas, é um drama, tão difícil de ser enfrentado quanto os maus tratos.
Admitir para nós seres humanos que não somos os melhores, que fracassamos na escolha de nossos companheiros, que aceitamos apesar de reconhecermos esse fracasso, por muitos anos, ir remediando e suportando a dor e a humilhação, não é uma tarefa fácil.
O sentimento de medo, que beira ao terror, de desonestidade, de culpa em conseqüência do que estamos passando e tão avassalador que nos paralisa totalmente, nos deixa sem ação.
Trata-se de uma defesa emocional, que usamos para nos proteger de mais sofrimentos e dor, de piores tratos e humilhações.
Qualquer mulher que já sofreu abuso emocional ou físico sabe o quanto é dolorido, e como é difícil, expor nossos problemas, porque já sabemos de antemão que vem o julgamento, e o julgamento nunca nos é favorável.
Eu já ouvi tanta coisa do tipo:” E porque você não sai de casa?” “O que você faz para ser tratada dessa forma?” e por ai vai...
Esse tipo de atitude, só nos faz encolhermos ainda mais. E não nos ajuda em nada.
Na verdade, porém, usamos a nossa razão para imaginar desculpas para nosso comportamento patológico que estão de acordo com o que desejamos. Nossas emoções influenciam excessivamente a nossa razão por causa de nossos medos.
Temos dificuldades em fazer distinção entre os sentimentos exagerados do momento da agressão seja ela física ou emocional, e a realidade em longo prazo. E ai começamos a imaginar que somos muito piores do realmente somos na realidade. Misturamos nossos medos e nossa baixa auto-estima, e criamos com toda a certeza um monstro, que pelo poder que damos a ele, vai acabar mesmo nos pegando.
No amor o único bater, autorizado, é o do coração. São pancadas suaves que não deixam marcas, nem resignadas recordações, nada que um simples gesto de ternura não apague.
Não sendo um mal exclusivo das classes mais baixas, hoje se sabe que a violência doméstica não poupa ninguém, não é um problema de classe social, nem de formação acadêmica, são conhecidos os casos de violência é transversal grassa na alta sociedade e o número de casos entre namorados jovens universitários é uma coisa nunca vista.
A formação acadêmica não constitui fator impeditivo destas práticas e, as vítimas por vergonha escondem dos familiares às agressões. A violência doméstica é transversal a toda a sociedade, mas o sofrimento que provoca nas classes com menores recursos é muito maior, porque à violência física se junta à psicológica e a dependência econômica obriga as vítimas a permanecer ao alcance da mão e do chicote dos seus algozes.
No drama da violência doméstica à dureza dos fatos, responde a Justiça com a sua habitual brandura, os autores sentem que podem continuar a alimentar a sua crueldade, impunemente.
Objeto de estudos sucessivos e da repetida necessidade de outros mais pormenorizados, a violência doméstica, passou de consentida a criminosa. O poder marital que permitia matar a mulher adúltera sem conseqüências e o sexo forçado para concretizar o casamento, passaram a ser criminalizados como homicídio e violação. Todavia, a violência doméstica transformou-se num problema social gravíssimo, as medidas para combater este flagelo tem fracassado perante o progressivo aumento deste tipo de criminalidade.
Há quem refira um aumento da violência dos atacantes que à agressão emotiva, juntaram a coativa para condicionarem as vítimas obrigando-as a negar os fatos e a inventar explicações incompatíveis com os ferimentos que apresentam.
Na maioria das culturas, as pessoas escondem o problema da violência dentro da família. Isto significa que pouco se sabe a respeito do nível de violência que afeta as famílias. Os maus-tratos dentro da família têm chamado cada vez mais a atenção dos serviços de saúde, mas são raramente incluídos nos programas comunitários de saúde e educação. Entretanto, a maioria dos casos não são nem mesmo informados. Isto significa que as pessoas que cometem a violência não são responsabilizadas por seus atos. Muitas vezes, elas nem mesmo se dão conta de que cometeram um crime.
No início da década passada, nos Estados Unidos, por exemplo, foram informados um milhão e meio de casos de maus-- tratos contra crianças e adolescentes, com mil mortes por ano. Estima-se que o número real de casos seja 20 vezes maior. Em muitos países em desenvolvimento, o problema é raramente informado.
O termo violência doméstica é usado para descrever qualquer atitude violenta ou negligência dentro da família. As vítimas podem sofrer tudo que é tipo de problemas físicos e mentais – inclusive stress, problemas para dormir, lembranças repentinas do trauma, agressão, isolamento social, comportamento auto-- destrutivo, depressão e fobias. Algumas podem até mesmo cometer suicídio.
A pobreza e a falta de instrução podem aumentar o nível de violência doméstica. Também pode haver outros fatores individuais, familiares, comunitários e sociais. Entretanto, o abuso de poder sobre membros familiares indefesos está sempre presente. As mulheres, os adolescentes, as crianças e as pessoas com deficiência são as vítimas mais freqüentes.
Ajudando as vítimas
O ideal seria que os casos de violência doméstica fossem tratados por profissionais, pois a ajuda inadequada pode causar ainda mais problemas. Entretanto, quando estes não estão disponíveis, os amigos que estiverem dispostos a escutar e oferecer apoio podem ajudar. Ter de testemunhar pode ser prejudicial para a vítima e, mais uma vez, recomenda-se a ajuda especializada, a fim de se minimizarem os danos. Quanto antes os maus-tratos forem identificados e resolvidos, maiores serão as chances de se evitar mais violência e de se tratarem as pessoas violentas com sucesso.
Como os não profissionais podem ajudar?
A princípio, é importante escutar cuidadosamente a vítima e acreditar nela. Acompanha-la a um departamento oficial para expor sua situação e ajude-a a procurar ajuda profissional. Geralmente as vítimas têm medo de procurar ajuda, porém, com este apoio, talvez elas o consigam fazer.


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Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2010
amigo (s):

Les pido un favor, que usted lea esta carta hasta el final y deja que tu corazón tomar la decisión.
En esta carta, exponer una parte de mi vida: Mi nombre es María de Fátima Jacinto, tiene 49 años, soy una madre de tres hijos, uno de los cuales murió en enero de 2009. Estamos a mis hijos y yo, víctimas de la violencia doméstica.
Después de la muerte de Vinicius, nuestra situación ha llegado a ser muy pobres, nos sentimos atrapados, sin un lugar para moverse.
Vivimos en una casa que no es nuestra, y existe la posibilidad de un día. Estamos amenazados y humillados por mi ex-marido, el padre de mis hijos. Nos tratan como si fuéramos cerdos en una pocilga, que tiene un nivel de vida muy alto, pero vamos a vivir en una casa de tres partes, sin puertas internas, y no el cuarto de baño tiene una puerta con un hoyo en el abierto, y los vertederos que pilas y dar a luz todo lo que es bueno. Si jugamos a que son golpeados y humillados, ya no estamos apoyando tal humillación.
Tengo un blog donde hablo más profundamente la vida que llevamos, dejar la dirección aquí si desea comprobar. Busque el post anterior blog, que es donde se le dijo a mi vida. Aquí está la dirección del blog: http://araretamaumamulher.blogspot.com/
Pensé mucho acerca de qué hacer, no me parece ser lo que no estoy tan claro que no tengo un buen nivel de educación, sólo veinticinco años de humillación y los golpes acabado toda mi autoestima, estoy en tratamiento psicológico , de otro modo no hacer o el blog no es la carta, tienen esa seguridad.
Tenemos que salir de aquí tan pronto como sea posible, y no podemos darnos el lujo de hacerlo. Por lo tanto, decidí pedir donaciones en Internet. No voy a llamar a nadie un valor elevado, se publique una carta en el correo con $ 2,00 (dos dólares), sin olvidarse de poner un pedazo de papel doblado con el dinero en caso contrario, la oficina de correos no entrega. Pero si el dinero está en el papel es, por supuesto, la oficina de correos. Dejo aquí mi dirección y teléfono, y me puse a disposición de cualquier persona que quiera comprobar la veracidad de los hechos.
Maria de Fátima Jacinto
Rua Fidalma Manduca, 302.
Jardim Primavera
CEP 78725 110 Rondonópolis MT. Brazil
Mi idea es que cada persona que me envíe $ 2,00 condiciones reales tendrán que encontrar un lugar para mí y mis hijos pueden vivir, y empezar una nueva vida otra vez. Y no voy a dejar a nadie en una situación difícil para mí. Dejo aquí también el número de mi cuenta de ahorros si alguien quiere donar más: Caixa Econômica Federal (puede hacerse en cualquier lotería y en la mayoría de los supermercados.)
Agencia 3119
Operación 013
Cuenta de Ahorros 8614-0
Maria de Fátima Jacinto
En cuanto a la justicia, es muy lento y, a menudo un psicópata puede engañar a un juez, esto me ha ocurrido a veces.
Por favor, consulte a su corazón y hacer lo que usted siente que debe.
Cuento con el uso de la ayuda
Si se siente cómodo revelar esta carta, me ayude.
Dado que doy las gracias
Estancia en la Luz y la Paz
Maria de Fátima Jacinto
A Woman
http://araretamaumamulher.blogspot.com/
ENVIADOS POR UNA MUJER


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Quinta-feira, 4 de Fevereiro de 2010
Friend (s):

I ask a favor, that you read this letter to the end and let your heart make the decision.
In this letter expose a part of my life: My name is Maria de Fatima Jacinto, got 49 years, I am a mother of three children, of whom one died in January 2009. We are my children and I, victims of domestic violence.
After the death of Vinicius, our situation has become very poor, we feel trapped, without a place to move.
We live in a house that is not ours, and there is a chance one day be. We are threatened and humiliated by my ex-husband, the father of my children. We are treated like we were pigs in a sty, he has a very high standard of living, but let us live in a house of three parts with no internal doors, not the bathroom have a door with a pit in the open, and dumps it piles up and bringing forth all that is kind. If we play out we are beaten and humiliated, we are no longer supporting such humiliation.
I have a blog where I talk more deeply the lives we lead, leave the address here if you want to check. Look for the post earlier blog, which is where being told my life. Here is the address of the blog: http://araretamaumamulher.blogspot.com/
I thought a lot about what to do, I do not seem to be what I am not so clear that I have a good level of education, only twenty-five years of humiliation and beatings ended all my self-esteem, I am in psychological treatment , otherwise not do or the blog is not letter, have that assurance.
We need to get out of here as soon as possible, and we can not afford to do so. So, I decided to ask for donations on the Internet. I'm not calling anyone a high value, would you post a letter in the mail with $ 2.00 (two dollars), not forgetting to put a folded piece of paper with the money in case opposite the post office does not deliver. But if the money is within the role is of course the post office. I leave here my address and phone, and put myself at the disposal of anyone who wants to check the veracity of the facts.
Maria de Fatima Jacinto
Rua Fidalma Manduca, 302.
Jardim Primavera
CEP 78725 110 Rondonópolis MT - Brazil
My idea is this, that each person send me $ 2.00 actual conditions will have to find a place for me and my children can live, and start new lives again. And I will not be leaving anyone in a difficult situation for me. I leave here too the number of my savings account if someone wants to donate more: Caixa Economica Federal (can be done in any lottery and in most supermarkets.)
Agency 3119
Operation 013
Savings Account 8614-0
Maria de Fatima Jacinto
As for justice, it is very slow and often a psychopath can fool a judge, this has happened to me sometimes.
Please see your heart and do what you feel you must.
Am counting on using help
Since I thank
Stay in the Light and Peace
Maria de Fatima Jacinto
A Woman
http://araretamaumamulher.blogspot.com/


publicado por araretamaumamulher às 07:39 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Amigo (a):

Peço um favor, que você leia está carta até o final e deixe o seu coração tomar a decisão.
Nessa carta exponho uma parte da minha vida: Meu nome é Maria de Fátima Jacinto, tenho 49 anos, sou mãe de três filhos, dos quais um faleceu em janeiro de 2009. Somos meus filhos e eu, vitimas de violência doméstica.
Após a morte do Vinicius, nossa situação piorou bastante, nos sentimos encurralados, sem um lugar para nos movimentar.
Vivemos numa casa, que não é nossa, e não existe a menor chance de um dia ser. Somos ameaçados e humilhados, pelo meu ex-marido, o pai dos meus filhos. Somos tratados como se fossemos porcos em um chiqueiro, ele tem um padrão de vida altíssimo, mas nos deixa viver em uma casa de três peças sem portas internas, nem o banheiro tem porta, com uma fossa a céu aberto, e com entulhos que ele vai juntando e trazendo para cá de tudo quanto é espécie. Se jogarmos fora somos espancados e humilhados, não estamos mais suportando tamanha humilhação.
Tenho um blog onde falo mais profundamente da vida que levamos, deixo aqui o endereço caso você queira conferir. Procure os post mais antigos do blog, que é onde está sendo contada a minha vida. Aqui está o endereço do blog: http://araretamaumamulher.blogspot.com/
Pensei muito no que fazer, não quero parecer ser o que não sou por isso quero deixar claro que tenho um bom nível de escolaridade, só que vinte e cinco anos de humilhação e espancamentos acabou com toda a minha auto-estima, estou em tratamento psicológico, caso contrario não conseguiria fazer nem o blog nem está carta, tenha essa certeza.
Precisamos sair daqui o mais rápido possível, e não temos condições financeiras para isso. Então, resolvi pedir doações na internet. Não estou pedindo a ninguém um valor alto, gostaria que você postasse uma carta no correio com R$2,00 (dois reais), não se esquecendo de colocar um pedaço de papel dobrado com o dinheiro dentro caso contrario os correios não entregam. Mas se o dinheiro estiver dentro do papel passa com certeza pelos correios. Deixo aqui meu endereço e telefone, e me coloco a disposição de qualquer pessoa que queira conferir a veracidade dos fatos.
Maria de Fátima Jacinto
Rua Fidalma Manduca, 302.
Jardim Primavera
CEP 78725 110 Rondonópolis MT.
Minha idéia é a seguinte, se cada pessoa me enviar R$2,00 reais terei condições de procurar um lugar para que eu e meus filhos possamos morar, e começar novamente novas vidas. E não estarei deixando ninguém em situação difícil para me ajudar. Deixo aqui também o numero da minha conta poupança caso alguém queira fazer uma doação maior: Caixa Economica Federal (pode ser efetuado em qualquer casa loterica e na maioria dos supermercados.)
Agencia 3119
Operação 013
Conta poupança 8614-0
Maria de Fátima Jacinto
Quanto à justiça, ela é muito lenta e muitas vezes um psicopata consegue enganar um juiz, isso já aconteceu comigo outras vezes.
Por favor consulte o seu coração e se faça o que você achar que deve.
Conto com a usa ajuda
Se sentir vontade divulgue essa carta, me ajude.
Desde de já agradeço
Fique na Luz e na Paz
Maria de Fátima Jacinto
Uma Mulher
http://araretamaumamulher.blogspot.com/


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Quarta-feira, 3 de Fevereiro de 2010
A mulher no início da Idade Moderna era considerada uma agente de satã. Em algumas sociedades antigas a mulher era venerada, com o tempo o homem passou a ter medo dessa mulher, fato comum nas sociedades patriarcais. A mulher era acusada pelo sexo oposto de ter introduzido o pecado, a desgraça e a morte na terra. A Pandora grega, a Eva judaica teria cometido o pecado original. O homem encontrou na mulher a explicação, o responsável pelo desaparecimento do paraíso terrestre. O antifeminismo é uma leitura errada do Evangelho. A igualdade defendida pelo evangelho cedeu lugar à exclusão da mulher da sociedade, lhe dando um papel secundário. Líderes da Igreja, já possuíam traços antifeministas, desde os primórdios do cristianismo, a mulher era considerada sinônimo de perdição. A sexualidade era pecado. A Igreja tinha uma postura misógina no século XVI, ela exaltava a virgindade feminina. Segundo Santo Agostinho, o ser humano possui uma alma espiritual assexuada e um corpo assexuado. O homem seria a imagem de Deus, a mulher seria inferior ao homem, devendo ser submissa. Tomás de Aquino, também dizia que a mulher era mais imperfeita do que o homem, inclusive sua alma, para ele o homem possuía mais discernimento e razão. A Idade Média Cristã aumentou a misoginia, poucas figuras femininas foram consagradas na Idade Média. A Virgem Maria foi posta em um pedestal, mas teve sua sexualidade desvalorizada. As ordens mendicantes, no século XIII, propagaram uma onda de misoginia, que nos século XVI, teve seu impacto aumentado, com as reformas protestantes e católicas. Naquela época existia uma misoginia com base teológica, na qual a mulher seria um ser predestinado ao mal, e deveriam ser tomadas precauções em relação a ela. Os clérigos presos à castidade tinham receio do sexo feminino, por isso escreviam sobre os perigos do sexo feminino, esses escritos oprimiam a mulher, hostilizavam-na. Havia uma guerra santa contra a aliada do diabo. Existia uma literatura misógina na Idade Média, no período moderno surgiu o antifeminismo clerical. O discurso misógino era normal no mundo monástico e foi reproduzido por diversos autores da Idade Moderna. O discurso dos teólogos difundiu a inferioridade da mulher, que representava um perigo para os padres, que constantemente caíam na tentação. A ação antifeminista da Idade Média foi muito difundida. Um trecho do livro Malleus Maleficarum, sintetiza bem o papel da mulher no fim da Idade Média e no início do período moderno: ... A repressão da Igreja ocorrer de várias maneiras (...): na negação da importância central do corpo no qual se expressa a Paixão; (...) na hierarquização patriarcal da Igreja, nos votos patriarcais de pobreza, obediência e castidade para seus sacerdotes, na inferioridade patriarcal da mulher na vida institucional da Igreja, principalmente na sua impossibilidade de ministrar os sacramentos e ocupar cargos em iguais condições com os homens, na paralisia da transformação sócio-política por concessões elitistas para assegurar a obtenção e manutenção do poder exercido dentro do dinamismo patriarcal. A Igreja pós-tridentina, impôs novas regras ás confissões para que houvesse mais transparência e os padres não fossem tentados. Os confessores passaram a propagar palavras de desprezo em relação às mulheres. A mulher é colocada no plano de insubmissão e inferioridade, a fundamentação era buscada na Bíblia. Muitos discursos foram produzidos para comprovar a inferioridade da mulher. O discurso médico falava da inferioridade física e biológica da mulher. Elas eram melancólicas, irritadiças e tudo mais que fosse negativo. Na verdade, havia uma falta de conhecimento do corpo da mulher, existia um tabu, fazendo com que o médico não se aproximasse muito dela. A imagem da melancolia da mulher surgiu na Antiguidade Clássica (Teoria dos Humores). Segundo os médicos, as mulheres não possuíam equilíbrio dos humores. Os humores eram os elementos formadores que davam origem a tudo. Os quatro humores eram: o sangue, bílis amarela, bílis negra e fleuma ou linfa. Os humores seriam responsáveis pelo temperamento. Os médicos sustentavam ainda que a mulher fosse um macho imperfeito. O discurso jurídico procurava apoio na medicina e na Igreja. Através disso criavam leis que aumentava a misoginia. Várias interdições surgiram contra as mulheres. O homem era o cabeça da casa, a mulher não possuía poder jurídico, não podia exercer a medicina, magistratura atividades eclesiásticas e educadoras. Os demonólogos leigos combinavam o discurso teológico, médico e jurídico para justificar o comportamento feminino, que era considerado fraco. A atmosfera misógina foi ampliada pela literatura e pelas representações iconográficas, que estavam ancoradas em juristas, médicos e teólogos. Os textos e figuras exaltavam ou detratavam a mulher, havia ambigüidade. Na exaltação o que estava sendo focalizado era a submissão ou a desasexualização, dessa forma a exaltação e a destratação pregavam a misoginia. A carga profundamente misógina e androcêntrica marcaram o período moderno.
Bibliografia: DELUMEAU, Jean. Os Agentes de Satã: a mulher. In: História do Medo no Ocidente, 1300-1800. São Paulo: Cia. das Letras, 1996. KRAMER, Heinrich; SPREGER, James. Malleus Maleficarum – O Martelo das Feiticeiras.


publicado por araretamaumamulher às 09:01 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

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