Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009
Quando achamos que não somos dignos de ter o que desejamos, duvidamos que possamos recebê-lo. A duvida é causada pela necessidade de controlarmos as situações.
São poucos os que realmente tentam compreender o numero de mascaras e disfarces usados pelo medo. Eu aprendi da maneira mais difícil, o que era o puro medo. Medo do fracasso, e mais ainda medo do sucesso, misturado numa só coisa.
Descobri que quando eu exclamava indignada: “Olha só que fizeram comigo!” na verdade estava sentindo medo. Medo de não ser capaz. Medo que descobrissem a verdade a meu respeito. (Hoje me pergunto: que verdade?). O medo tem tantos disfarces inteligentes que é quase impossível reconhecê-lo a todo instante. O que podemos fazer é torná-lo um aliado em vez de um inimigo. Tenho certeza de que não estou só, que há muitas coisas na vida que eu deixei de fazer por medo. Muitas vezes eu nem sabia que estava com medo. E quando sabia tinha medo de admitir. O medo me dominou e passou a ditar meus movimentos e reações a qualquer situação;
Quantas vezes você se perguntou: O que há de errado comigo? Porque não consigo mudar? A culpa e a vergonha caminham de mãos dadas pelo jardim da sua vida, causando um enorme estrago nela! Quando nos sentimos mal com relação a nós mesmos e/ou em relação ao que estamos fazendo, fica difícil tentar fazer qualquer coisa de positivo. Parece que não temos o poder de parar ou de mudar. Podemos até querer, mas não dá. Ficamos tão preocupados em compreender porque fizemos o que fizemos que continuamos a fazê-lo. A lei é a seguinte: “Quando nos concentramos naquilo que fizemos de errado, ficamos paralisados no que chamamos de erro. Isso é a culpa. Eu descobri que a única forma de se libertar da culpa, é confessar o que se fez perdoar-se e escolher outra coisa. Confessar! Dizer a alguém que eu menti que eu errei que não fiz o que disse que ia fazer? Eu jamais faria isso. Só de pensar eu ficava mais culpada, e com mais raiva. E pensava em mais mentiras para falar, como desculpa. Tinha que haver outra solução.
Quando estamos nesse estado de espírito, precisamos encontrar razões e desculpas para as coisas que fizemos ou deixamos de fazer. Procuramos culpados e nos tornamos vitimas. Tanto as vitima quanto a maioria das pessoas culpadas e das culpam os outros são impotentes, para escolher e mudar.
A culpa tem vitimas e vilões charfudando na lama da impotência e do desamparo. Como é que um simples mortal pode se levantar e seguir o seu caminho no meio de um dramalhão como esse? É simples, confesse para você mesmo o que fez, perdoe-se e faça outra escolha. Mesmo que isso signifique ter que falar com as pessoas que você prejudicou ou desonrou. Peça perdão, se elas não quiserem perdoar o problema não mais seu. Se elas deixarem de gostar de você o problema também não é seu. Você precisa se amar um bocado para assumir o que fez, pode parecer difícil, mas só se você tornar as coisas difíceis. E só fazer.
As coisas com as quais nos preocupamos parecem não acontecer nunca, e as que acontecem de forma inesperada são as coisas com as quais nunca nos preocupamos. Porque eu não previ isso? Como não reconheci aquilo?
Agora depois da morte do meu filho, eu voltei a me fazer essas perguntas, alguma coisa sempre me avisou, que o Vi era diferente, que eu poderia perdê-lo a qualquer descuido, sempre tive uma enorme preocupação em relação a ele, tanto que os outros sempre acharam que ele era o predileto meu, mais não eu sabia que ele precisava de cuidados especiais. Mais nunca em nenhum momento eu imaginei que uma coisa dessas pudesse acontecer. A bem da verdade eu sempre me achei tão indigna, que não acreditava ser digna de tamanha tragédia em minha vida.
Hoje sei que não soube antes porque eu não tinha condições de lidar com a situação naquele momento. Só na hora que aconteceu eu tinha.
Talvez por isso nosso caminho seja tão cheio de curvas, elas nos dão a oportunidade de ir vendo um pouquinho de cada vez. À medida que avançamos ganhamos terreno, um pouco mais nos é revelado. E assim a vida vai nos dando aquilo que conseguimos lidar em pequenas doses, umas mais amargas do que as outras é verdade.
O resultado é conhecermos quem não somos, e assim sabermos quem somos.
As condições com as quais nos defrontamos não nos definem. Elas nos lembram quem somos e quem queremos ser.
Quando eu vivia um casamento violento, sabia que não era aquilo que eu queria. Eu sabia que não deveria estar ali. A experiência me ensinou que não vim ao mundo para ser espancada e humilhada. Mas as nossas experiências nos lembram o que estamos pensando sobre nós mesmo. Se acharmos que devemos ser castigados, com toda a certeza seremos se achamos que devemos ser felizes seremos também.
Se eu soubesse antes que o meu casamento seria violento, eu teria ficado arrasada e muito provavelmente teria ignorado a informação. E por isso que a cada experiência caminhamos um pouquinho mais longe na estrada da vida.
Mas isso você só vera quando a culpa tiver ido embora totalmente.
Fique na paz e na luz
Fátima Jacinto
Uma Mulher.


publicado por araretamaumamulher às 14:11 | link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

Terça-feira, 29 de Setembro de 2009
Nós sabemos que precisamos fazer escolhas, mas o problema é que temos medo de fazer a escolha errada. Medo de trocar o velho pelo novo, o conhecido pelo desconhecido. Nada é colocado em nosso caminho por acaso.
Quando me separei, eu fiz uma escolha de passar da fantasia que havia criado em minha mente de que um dia teria uma família perfeita (igual às outras), para o mundo real de verdades e fatos. Da verdade que meu casamento havia sido um erro, que eu sabia mais como lidar com a situação, que estava colocando a minha vida e a vida dos meus filhos em risco. Foi uma loucura, hoje eu sei disso, mas eu agi, fiz a minha escolha.
Foi também um ato de respeito por mim, e por meus filhos.
O fato de nunca ter sido aceita por minha família, sempre me trouxe um peso que era maior do que eu podia carregar. Eu acreditava que as pessoas tinham poder sobre mim, sobre a minha vida, minhas escolhas. Achava que minha família e meu ex marido era quem tinha o poder de decisão na minha vida. Entender que as pessoas não podiam mudar quem eu sou foi de fundamental importância para minha transformação.
Mas o problema é que agimos de acordo com os nossos medos, nossas crenças e percepções. Por isso despejamos nossa dor em cima do outro. Ficamos loucos de raiva, e nos agarramos à loucura, nos recusando a enxergar a verdade.
Não existe alguém que não cometa erros. Os erros fazem parte da vida. Confundimos aparência com a verdade. Não nos damos conta de que a vida é mais do que aquilo que vemos e que a verdade nem sempre é visível a olho nu. Não nos damos conta de que nem sempre conhecemos toda a historia. Quando você não conhece a historia toda, qualquer conclusão que chegar era equivocado. Deixamos que nossas experiências, sobretudo as negativas, definam quem é e o que merecemos. Às vezes cometemos o erro de acreditar que o outro tem o poder de controlar ou alterar o nosso destino. Não são as outras pessoas que determinam em ultima instancia o que faremos ou o que seremos na vida, mas as nossas crenças equivocadas ou não.
O problema não está nas coisas que acontece e nas experiências que vivemos. O problema encontra-se no significado que damos ao que acontece e aos julgamentos que fazemos. Por isso as mesmas experiências repercutiram de forma completamente diferente em pessoas distintas. Agora se alem de julgarmos severamente o que sentimos, o mundo exterior vem nos dizer que o que sentimos esta errada, o resultado é um conflito interno. E o conflito nos faz sentir culpados e dignos de castigo. Somos nós que nos castigamos (entendi, depois de muita faxina, que eu fiquei tanto tempo casada e sendo espancada, porque me sentia culpada por não ser como as outras mulheres da minha família, então ficando casada, e fingindo TR um belo lar eu estava me redimindo, e por não ser igual a minha mãe, eu me deixava apanhar, por achar que isso era o que eu merecia) vai entender esse nosso inconsciente!
Muitas vezes expressamos a raiva de maneira pouco apropriada: atacando, gritando, xingando. Não que essas formas de expressão sejam ruins ou erradas. Elas só não são socialmente aceitáveis. Você tem direito aos seus próprios pensamentos e sentimentos. Também tem direito a reagir em resposta ao que pensa e ao que sente. Seus atos refletem quem você é, e aquilo que acredita ser verdadeiro o seu respeito. Mas a sociedade estabelece limites e espera que obedeçamos a eles.
O desafio consiste em compreendermos o que estamos pensando e sentindo e decidir o que vamos fazer com o sentimento, visando ao nosso próprio bem e ao das pessoas envolvidas. Quando você esta com raiva está com raiva, se está com medo, está com medo. O que precisamos aprender é como chegar à base do sentimento e descobrir sua causa para podermos equilibrar outra vez. Isso exige muito trabalho.
Também exige que tenhamos coragem de examinar e explorar nosso conflito interior. Exige paciência com você e com os outros. Mais importante exige a disposição de voltar atrás, para ir em frente.
Ontem eu disse que não acredito em formulas mágicas. E hoje vou me explicar, eu não acredito porque já vi em mim e em outras pessoas que elas não funcionam você pode imaginar o que quiser pedir o que quiser para Deus, se a sua culpa, (e todo ser humano tem uma parcela dela dentro do inconsciente,) te dizer que você não merece, não vai acontecer. E por isso que é preciso primeiro fazer a faxina, limpar, deixar a casa em ordem, é só depois começar a pedir...
Fique na paz
Fátima Jacinto
Uma Mulher


publicado por araretamaumamulher às 13:19 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009
Quanto maior a luz, maior também é a sombra

Sou absolutamente contra essas religiões que visam fazer o individuo ver só o lado bom, só o positivo. Não existiria positivo se não fosse o negativo, não existiria o dia se não fosse à noite.
Dourar a pílula não resolve o problema, alias em termos psicológicos, só piora, quando você não tem consciência do que está dentro de você, é o seu inconsciente que domina.
Nossa cura depende de um processo de incorporação e aceitação dos opostos. A vitima ferida recua para dar lugar ao algoz cruel. Só quando tiramos da sombra tudo que foi escondido por ser inaceitável, mau, mesquinho ou fraco. E possível integrar a consciência o lado negativo e escuro.
Perpetuamos a não consciência quando nos empenhamos em aceitar apenas o lado positivo da vida humana e negar ou evitar a outra metade. Se enfocarmos apenas as boas qualidades e ignorarmos os problemas que, como a nossa vida revela, devem existir em nós, ou se esperarmos a satisfação sem efetivamente encarar tudo o que bloqueia essa satisfação vamos viver em perpetua ilusão.
Temos que ter absoluta consciência desse fato se quiser mudar as coisas.
Se você já esteve com muita raiva de uma pessoa, sabe como é difícil sentir coisas boas em relação a ela. Você é capaz de ter um ataque de fúria só em pensar nela.
As pessoas percebem quando você está com raiva. Percebem pela sua voz, pelos seus gestos. E a sua raiva causa medo, pode fazer com que elas enxerguem coisas que não existem, ouçam coisas que não foram ditas. Eu passei por isso, creio que toda mulher eu sofre ou sofreu violência durante muito tempo, também deve ter passado por algo semelhante.
A energia que havia dentro de mim e da qual eu não tinha a menor consciência, manifestava se como uma experiência de raiva e de medo. (Daí todos dizerem que uma mulher que sofre violência, esta louca.)
Tomar consciência de quem você é, e do impacto que produz sobre o mundo não é tarefa simples.
Exige o mesmo tipo de determinação que imagino que um atleta olímpico deve ter. Você precisará se dispuser a ouvir aprender a aceitar, a compreender e a se amar exatamente com é, com sua experiência de vida. O primeiro passo na direção da consciência é nos dispormos a olhar para nós mesmos e pra nossas vidas sem julgamentos, ou auto criticas. Mas cada pequeno detalhe tem que ser examinado. Cada experiência, cada dificuldade e cada incidente deverão ser revisitadas e exploradas. Alguém já disse: “Você não consegue consertar o que não consegue encarar!” Verdade!
Vou lhe dar uma pista para você ter sucesso nessa empreitada: Basta apenas olhar e tomar consciência, não precisa tentar consertar nada. Quando se torna consciente, não haverá mais a necessidade de temer a critica.
Eu sabia que meu marido me traia, mas não podia aceitar aquilo. Aceitar me obrigava a fazer algo a respeito, e eu não sabia o que fazer. Eu não tinha emprego, nem dinheiro, por isso não podia deixá-lo. Eu tinha três filhos que adoravam o pai e eu não desejava privá-los de sua companhia. Eu era boazinha, e gente boazinha, prefere apanhar, ser traída humilhada a agir.
E alem de tudo isso, eu tinha um enorme complexo de inferioridade, e embora eu me sentisse pouco digna, pouco atraente, e pouco desejável, não aceitava que meu casamento de doze anos tinha acabado. Eu tinha mais uma vez na vida fracassado em alguma coisa, coisa que havia me proposto, eu realmente era um fracasso. O erro de Deus, uma vergonha para minha família.
Você não precisa gostar do que está acontecendo na sua vida, mas precisa aceitar que tal coisa, o que quer que ela seja esta acontecendo. Enquanto você não aceitar a realidade, ficara impotente para definir o que precisa fazer. Deixar de aceitar a realidade é negar que você pode fazer uma escolha consciente. Quando você não faz escolhas vive a revelia e trona se vitima das circunstancias. Aposto que você sabe do que estou falando.
Quando você descobre que algo na sua vida não está acontecendo da forma como gostaria que estivesse, você passa a sentir raiva, ou medo e nada mais faz sentido. Há um momento na vida que todos nós devemos aceitar que nada faz sentido, mas que ainda assim tudo correrá bem. Você tem que reconhecer as coisas d maneira como elas realmente são. E fundamental saber que todas as nossas experiências por piores que pareçam são temporárias. Isso torna mais fácil de ser administrado. O que não significa que você não sentirá raiva, medo depressão ou loucura.
Fui forçada a aceitar o fim do meu casamento, quando enxerguei que não suportava mais ser espancada, humilhada e mal-tratada de todas as formas.
Quando cheguei à conclusão de que preferia o julgamento de toda a minha família, a ter que continuar com aquilo.
A decisão de me separar foi uma forma de iniciação para mim, apesar de não estar consciente disso no momento.
Alias foi o meu momento mais insano, eu estava tão louca que sai de casa com três crianças uma de oito anos, outro de quatro anos e outro de oito meses, e três malas de roupa, mais nada. Isso foi um rito de passagem, eu estava deixando para traz tudo o que me machucou me magoou, mais não sabia disso e levei uns bons anos para entender.
Fique na paz e na luz.
Fátima Jacinto
Uma Mulher.


publicado por araretamaumamulher às 15:22 | link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009
A sensação que me da e que vc esta falando comigo, mas infelizmente a maioria das mulheres vivem nesta situação. Denunciar realmente já o fiz,eu queria realmente era me livrar deste sofrimento, queria poder acordar sem sentir dor,medo nojo angustia...
Poderia sim haver uma solução para a violência, já pensei em matar meu marido antes que ele me mate, hoje estou num cárcere sinto que não tenho mais forças para lutar.queria que alguém chegasse ate mim e dissesse vim te ajudar vamos comigo.Não posso denunciar novamente, queria fugir para longe dele somente para seguir vivendo só isso.
ate conseguir a liberdade viverei assim violentada e agredida todo o tempo, ate morrer...
não consigo mais me defender..
Este é um comentário que foi postado aqui no blog, hoje.
Amiga não é a maioria das mulheres que vivem essa situação. Existe outra forma de se ter uma relação baseada no respeito, no amor, na amizade e na cumplicidade.
Sei e como sei que quando se esta em uma situação dessas, tudo parece negro, não conseguimos ver a luz que dizem existir no fim do túnel. Mas ela existe, e está ai, é você que tem que mudar o foco para vê-la.
Vou fazer uma brincadeirinha bem seria: Pare de desejar a morte desse monstro, quanto mais se deseja que eles morram mais saudáveis e cruéis eles ficam...
Existe uma solução para a violência, só não sei se vai te agradar nesse momento. A solução é você parar de ter pena de si mesma, parar de achar que é uma pobre vitima da situação, e reagir, não com violência, mais com atitudes.
O maior medo de uma vitima de violência além do de ser espancada, é o medo de não ter o suficiente para a subsistência dela e dos filhos. Advogados existem para isso minha amiga. Para garantir nossos direitos perante a sociedade.
Na fase que parece que você está não é fácil sair, é complicado, mesmo porque o agressor, se cerca de todo o apoio possível da sociedade em que está inserido, como forma de precaução para não ser “pego”
A primeira coisa que eles fazem, normalmente é que a vitima se passe por uma pessoa mentalmente doente. Alguém que não está em seu juízo perfeito. Isso é quase praxe, entre os agressores contumazes. O que não deixa de ter um fundo de verdade, alguém em situação de risco não esta em seu juízo perfeito, nem poderia. Tem um monstro querendo matá-la e ele está fazendo isso da forma mais cruel que existe, aos poucos diariamente.
Ai começa o inferno: Porque toda a sociedade olha para você com desconfiança, e você esta com auto estima tão abalada que realmente parece louca. O ódio que aflora de uma situação dessas nos deixa realmente loucas, avariadas, sem nenhuma noção do que fazer, em que se apegar.
Matá-lo só irá servir para colocá-lo em um pedestal maior ainda perante a sociedade, não é isso que te interessa. Ou que interessa a qualquer mulher que esta sendo vitima desse tipo de violência. O que nos interessa é a justiça, a verdade. E que sejamos ouvidas e que nos dêem credito de ao menos se investigar o que estamos dizendo. Que nos devolvam nossa dignidade, nosso direito de sermos ouvidas, quanto seres humanos que somos não somos nós as rés, somos as vitimas, então é claro que somos nós que precisamos de apoio, de ajuda, de conforto.
Normalmente não é o que acontece.
Não sei como é sua situação nem financeira, nem social, mas te aconselho a procurar um conselho da mulher. A pensar seriamente em um psicólogo, não que você esteja louca, alias psicólogos não é para loucos. Mas fazer terapia, com toda a certeza ira aumentar e muito sua auto-estima, falar do seu problema, e saber que quem esta te ouvindo não vai te julgar, ira fazer com você veja a situação de outra forma, por outro ângulo, e isso com certeza te levaram a uma saída.
Estou te aconselhando em base do que eu fiz. Não tenho hoje outros parâmetros que não as minhas experiências para te aconselhar, minha amiga.
Sei e com sei o que você está passando. Sei que é desesperador ninguém nos ouvir, ninguém nos amparar. Porque foi assim que me senti nos momentos mais loucos da minha vida.
Fui espancada e humilhada nas minhas três gravidezes, é não podia contar para ninguém, mesmo porque ninguém acreditaria. Tão bom era o monstro em dissimular.
Todo agressor, é um manipulador social, eu ainda me lembro de ouvir aquele monstro, falando para os outros: como uma mulher fica sensível na gravidez.
Em como uma mulher deve ser tratada na gravidez.
Quando meu filho caçula nasceu, eu fiz uma cesariana, ele foi me buscar no hospital, três dias depois do parto. Deixou-me em casa, sem açúcar para adoçar a mamadeira do meu outro filho, sem óleo para fazer uma comida, e foi para Cuiabá (era época de carnaval) e ele foi com um casal de amigos dele se divertir. Não deixou nem um centavo. Voltou dez dias depois, porque a amiga dele havia sofrido um acidente, e não podia tomar sol no braço.
Eu imagino de que tipo de pessoa é essa amiga, ela sabia que eu havia acabado de dar a luz, ela sabia que não tinha ninguém comigo, e mesmo assim não fez nada. Ou melhor, fez, o convidou para irem se divertir.
Não é que as pessoas não sabem a verdade, mais elas preferem agir como se não soubessem, é mais cômodo, mais fácil. E por isso que só a denuncia acaba com uma situação dessas.
Não é que as pessoas não estão vendo o seu sofrimento, elas vêem sim, mais isso as incomoda de uma forma tal, que é melhor fazer de conta que não é verdade. Porque para assumir que é verdade, temos que ter a coragem para olhar, e isso mexe de uma forma absurda com nossa consciência, com o nosso EU, então fica mais fácil brincar de “faz de conta que ta tudo bem.”
E assim passamos a ser excluídas, porque nós somos o que eles não querem ver neles mesmos. Passamos a ser incômodos, a ser um peso para o grupo que freqüentamos.
Nossa sociedade vive muito de faz de conta. As pessoas acham que se fazer de conta o problema vai passar.
Não passa, ele só se agrava! Sinto informar. Sinto informar, também que o fato de fazerem de conta que uma mulher e seus filhos estão vivendo uma situação de risco, não vai de forma alguma melhorar a situação.
Minha situação e dos meus filhos nunca foi melhorada porque pessoas da sociedade, sempre preferiram fazer de conta que estava tudo bem, fingir que o amigo deles, o puxa saco, era um pai amoroso, e eu uma louca, isso nunca trouxe comida para nossa mesa, isso nunca nos trouxe nem uma cadeira para sentarmos, isso nunca nos trouxe uma casa decente para morar, isso nunca nos trouxe dignidade para se viver com um mínimo de decência.
Isso nos trouxe a mim um filho morto, e aos meus filhos a perda de um irmão. Perdas são irreparáveis, por mais que os monstros digam que não são nada, a perda de um filho de um irmão não tem reparação. Não adianta dizer que isso vai passar, não vai, é uma situação absurda, e um absurdo sem graça. Não existe graça em uma criança de dezesseis anos que estava sendo induzida a trabalhar e assumir a responsabilidade do sustento de uma casa, de uma família para que um monstro pudesse ter mais dinheiro para se divertir.
Essa sociedade tem sim consciência do que esta acontecendo com seus membros. Os grandes amigos do pai do meu filho, aqueles inseparáveis, não tiveram nem a coragem de vir nos dar os pêsames. É consciência existe sim, Graças a Deus. Levaram o “grande amigo” para espairecer na praia. Seu filho morre de uma forma absurda e uma semana depois você vai curtir uma praia com seus amigos. Não consigo entender.
Fingir que um problema desses não está acontecendo é leviano, e estúpido, e de uma maldade sem tamanho.
E por isso que é tão difícil parar a agressão, porque a sociedade, nossos políticos ainda não se conscientizaram de verdade da gravidade da situação. Discurso não resolve o que resolve é começar a denunciar. E começar primeiro no circulo em que se vive é obvio, quando um político aceita que uma pessoa faça parte de seu circulo de amizades próximo,bem próximo, mesmo tendo consciência de que essa pessoa faz tudo o que foi dito acima, e faz com sua total conivência e até incentivo, o que nos resta fazer? Rezar?
Eu atualmente estou fazendo cada dia mais do que rezar. Estou denunciando. Já disse e volto a repetir: Meu medo está enterrado desde o dia 11 de janeiro de 2009. Parar-me agora só tem um jeito, e eu quero ver, quem terá coragem.
Fique na luz e na paz.
Fátima Jacinto
Uma Mulher.


publicado por araretamaumamulher às 11:46 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009
E o amor um sentimento brutal, que leva uma pessoa a cometer um crime?
Tenho visto no país uma onda de assassinatos em nome do amor.
Na minha maneira de ver quem ama, cuida, protege, zela. Quem ama, não espanca, não humilha, não faz pressão psicológica, não induz o outro a fazer o que não quer, e principalmente não mata.
O crime passional não existe: ocorre em contexto sexista por homens incapazes de fazer o luto de relacionamento, diz Lopez. Os autores de crimes passionais não têm problemas psiquiátricos. Que esse crime não é um crime por amor, mas um crime de quem sofre de narcisismo. E ele lembra: não se deve nunca esquecer que o criminoso, acha, no sexismo, na lei do mais forte, na valorização da masculinidade e na desenfreada competição social, as razões que lhe servem para justificar o seu ato. "
Hoje estava olhando na internet sobre o crime ocorrido em Rondonópolis, e encontrei uma reportagem que muito me interessou: O repórter dizia que em um mês este é o terceiro caso de crime “passional, no estado do Mato Grosso, o primeiro foi em Alta Floresta, que uma mulher foi assassinada pelo ex namorado (eles namoram dois meses) amor rápido e literalmente fulminante. O segundo em Cuiabá, foi bem parecido com o de Rondonópolis, um ex marido não aceitando ter que ir a busca de outra para espancar, entrou na casa da mãe da ex mulher, matou a ex mulher, a mãe e o padrasto. Porque a amava muito, com certeza.
O pré conceito ainda é grande em relação à mulher. Quando entramos em uma delegacia para fazermos um boletim de ocorrência, sentimos como se fosse nós deveríamos ser presas.
Duvidam do que dizemos não nos levam a serio.
Não basta existir a Lei Maria da Penha, ela tem que ser cumprida com os rigores que lhe é devido.
Se Crisa Renata tivesse não só registrado um boletim de ocorrência, mas também sido levada a serio, ela não estaria morta, não teria um monstro a mais solto como temos hoje.
Infelizmente, não é só no Mato Grosso que isso vem ocorrendo.
Tenho lutado para que a educação pelo respeito, e pela igualdade, seja dada em nossas escolas.
Estou com um projeto para buscar nas escolas publicas aquelas crianças de doze a quinze anos, que são mais violentas, mais rebeldes, e começar a fazer um trabalho de base mesmo com essas crianças. Sabemos que uma criança criada em um lar violento, tem noventa por cento de chances de ser um adulto violento.
Meu projeto é começar a trabalhar a criança e aos poucos e dando sustenção a mulher que está em casa calada, sofrendo maus tratos e espancamentos.
Setenta por cento das mulheres que sofrem violência ainda não tem coragem de denunciar o seu agressor. E agressor sem denuncia e agressor livre para matar, para abusar dos filhos, e um sem limites de barbaridades.
Não conheço nenhum outro meio de deter um agressor, ou se denuncia, ou se espera que ele morra.
Creio que a segunda hipótese é inviável. Porque eu sonhei por muitos anos enquanto estava casada com o velório do meu ex marido. Ele saia e minha imaginação já começava a funcionar. Via cada detalhe, nunca adiantou nada, continua vivo até hoje e esbanjando saúde, para fazer com outras o que sabe fazer tão bem.
Ensinar o Ser a colocar para fora sua raiva e frustração, talvez seja mais importante do que fazer alguém grave a data do descobrimento do Brasil, pelo menos será bem mais útil. Dar a criança na pré adolescência o direito de sentir o que teme sentir, é um presente sem preço para o seu futuro.
Somos todos nós que já sofremos agressões e violências de qualquer tipo, pessoas que tem dificuldade em expressar seus sentimentos, em dizer o que pensa, em nos mostrarmos.
Sentimos vergonha do que passamos como se fossemos os culpados. Não conseguimos ver que a culpa não está em nós, mas no agressor. E muitas vezes é o agressor quem é o mantenedor da família, e ai a coisa complica um pouco mais. Porque ao mesmo tempo em que existe um crescente ódio, uma crescente vontade de não mais ver aquela pessoa, existe também, o medo de passar privação, o medo de não ter com quem contar, porque não podemos negar que o vinculo afetivo existe, mesmo sendo um vinculo afetivo negativo, confuso, ele existe, se não existisse não existiria a situação de agressão.
As vitimas começam a se sentirem culpadas, por esta desejando que o agressor suma, morra, desapareça, não volte mais.
Quando um agressor diz que sua esposa esta louca, ele não esta mentindo não, a vitima de agressão pode até não ser louca, mas com toda a certeza ela está louca, está avariada, assim como os filhos e todos que vivem em torno de um monstro desses.
Ser louco é uma coisa, está louco é outra. Eu estive louca, enquanto aceitei que um monstro me manipulação, usasse minha inteligência, usasse meu trabalho, meu dinheiro, e ainda saísse me caluniando, e na época nada fiz para me defender, por medo. Medo de quem? Quem é o devedor da historia?Quem tem que ter medo?
Vitimas não precisam ter medo de abrir a boca. Mais infelizmente tem. O medo é um defeito paralisante.
Por isso o meu projeto. De ensinar nossas crianças a deixar de ter medo. A pararem de temer o que não tem que ser temido.
Por outro lado, temos que ter a certeza que nossas denuncias sejam ouvidas, e verificadas.
Porque senão teremos que ter é terror.
Fiquem na paz e na luz.
Fátima Jacinto
Uma Mulher.


publicado por araretamaumamulher às 14:10 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Terça-feira, 22 de Setembro de 2009
Às vezes as pessoas me acham exagerada, por dizer tanto dos psicopatas. Mais o que aconteceu domingo em Rondonópolis, não pode deixar duvidas.
O monstro já havia sido denunciado outras vezes por outras mulheres, que era uma pessoa violenta. Um espancador. A vitima o havia denunciado na terça feira anterior ao crime, que ele estava armado e ameaçava matá-la e matar toda a sua família. E mesmo assim nada foi feito em nenhuma das vezes. Por quê? A policia agora esta acreditando na “bondade interior do ser humano?” Ou pior não levam a serio quando uma mulher faz uma denuncia? Em qualquer dos casos é terrível.
Você sai para almoçar no domingo com sua família e um monstro entra no restaurante e te mata, mata sua mãe e seu padrasto? Como pode? Para que existe as denuncias? Como explicar que Crisa Renata, na terça feira, fez um boletim de ocorrência na delegacia, pedindo suas medidas protetivas, direito seu previsto na lei Maria da Penha, avisando que seu ex marido estava armado, que havia ido até seu trabalho ameaçá-la, e ameaçar sua família, é que nada foi feito. No domingo, ela foi assassinada por essa mesma arma.
Não são nossas leis que são brandas, são as pessoas que tem o dever de colocar essas leis para funcionar que estão brandos lentos. Será machismo? Ou descaso mesmo?
Não adianta ser bonzinho com psicopatas. Ele não tem emoções, não tem sentimentos, não conseguem sentir empatia pelo outro. Agem friamente. Esse monstro depois de tudo, ainda ligou para a família das vitimas e disse que ia se suicidar. Bem típico de qualquer psicopata, ele age, e depois se pavoneia do que fez. (E com se nos dissesse: Você viu o quanto eu sou o bonzão?) Que bom se fosse verdade. Mais não é. Só quem já sofreu abusos e agressão sabe do que estou falando, eles se preservam. Cuidam-se, são egocêntricos. Acreditam verdadeiramente, que só eles importam nada mais.
Sua imagem é de grande importância, mas a do outro não vale nada.
Meu ex marido faz tudo para preservar sua imagem, até hoje. O desespero dele é que seus podres venham à tona. Sempre foi essa a única preocupação dele. Agora então com a morte do meu filho. Ele está perto de dar um ataque, porque tem medo do julgamento do que vão pensar?
Na verdade todo psicopata é covarde, tem medo do julgamento, e carrega uma culpa horrível dentro de si. Porque ele sabe que o que faz é errado, mas isso não o faz parar, já que não consegue sentir onde é o limite.
Meu ex-marido, diz para os nossos filhos que a doença não existe, mas ele tem um excelente plano de saúde, (só para ele claro), vive fazendo exames, e se cuidando. Todos têm que viver uma vida de privação e sofrimento, se possível sem por nem a cara na rua, mas ele vai altas viagens (sozinho é obvio) com seus amigos, mais ninguém da família, ninguém que o conheça de verdade, isso iria denegrir sua maravilhosa imagem nas rodas onde freqüenta, “Com pessoas de bem”.
Monstros são pessoas que não se importam com o quanto esta fazendo o outro sofrer, desde que ele esteja bem. Monstros não se preocupam se o filho tem o que comer o que vestir, ou se esta medicado, ou estudando. O que importa ao monstro, é que se ele achar por bem sair com filho, mostrá-lo na sociedade, a criança o trate como se fosse o mais adorado e extremoso pai. E pobre da pessoa que ousar contrariar um monstro. Todos que convivem com ele tem a exata noção do que lhes pode acontecer. (Infelizmente é assim que funciona.). Monstro não se preocupa, em caluniar, em levar isso até as ultimas conseqüências, se isso for o melhorar para a auto-imagem dele.
Outro dia encontrei uma pessoa, e ela me perguntou quando eu tinha saído do hospital? Fiquei confusa, e ela me explicou que o meu ex-marido, havia dito a ela que eu estava internada em um hospital psiquiátrico em Goiânia. Não eu nunca estive internada em um hospital psiquiátrico, por mais que ele assim desejasse. O que aconteceu, é que estava ficando muito mal para ele, todo ano trocar de “esposa,” todas fugiram, ou morreu, nenhuma foi abandonada, todas abandonaram, porque ninguém agüenta ser espanca e humilhada muito tempo, e ai ele foi manipulando meus filhos e os trazendo para cá, porque assim ele ficaria com uma imagem melhor perante a sociedade.
É assim que age um agressor. É por isso que eles têm que ser detidos, no primeiro sinal de agressão. Eu não tive forças para fazer isso e chegou aonde chegou.
Crisa Renata fez o que pode, e está morta.
Ela perdeu a vida, eu perdi o meu filho.
Não tem como passar por isso e não sair perdendo.
E por isso que temos que denunciar antes. Temos obrigação como cidadãos de levar a publico, atos e pessoas que sabemos que são capazes de qualquer tipo de violência.
Violência não é só espancamento e assassinato não. Violência é qualquer ato que nos fere, física, psicologicamente, emocionalmente, que nos fere como seres humanos, nos choca.
Quando pedimos para dirigentes de igrejas, escolas, e cursos observarem as pessoas que estão sendo colocada a frente de nossos jovens, é porque estou convicta que só com o exemplo firme da não violência vamos dar fim a ela.
Quando aceitamos lideres de nossos jovens, formadores de opinião, que são manipuladores, mau caráter, mascarados, que levam uma vida dupla, e alguns são até estelionatários, estamos dizendo a nossos jovens que aceitamos que eles sejam da mesma forma. E ai está criando o ambiente propício para que outros monstros continuem em nosso meio.
Segundo psiquiatras e psicólogos, o psicopata, já nasce assim, não existe tratamento para ele, já que ele não dispõe de emoção. Mas não podemos tratar, mas podemos coibir.
Como denunciando. E a única forma possível.
E essa é nossa obrigação como cidadão denunciar.
Termino com a frase da minha amiga Ana Maria C. Bruni: "O silencio é o trovão dos omissos”
Que a luz e a paz esteja com cada um de nós
Fátima Jacinto
Uma Mulher.


publicado por araretamaumamulher às 12:41 | link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009
Rondonópolis está em estado de choque.
Como conseguimos explicar tamanha barbárie, como explicar que um monstro saiu de sua casa, com o único objetivo de assassinar uma família inteira, em nome do amor.
Que amor? Quem ama, não mata quem ama cuida do ser, isso já está bem batido.
Mas parece que ainda não está dentro de alguns. Quem ama não tenta obrigar o outro a viver onde e com quem não quer.
Isso é orgulho ferido, esse sim é capaz de matar, de violentar. Esse monstro, não é capaz de amar, porque ele não se ama, não conhece o amor.
Como a sociedade faz para se defender de monstros como esse? O que podemos fazer?
Acho difícil, porque fica muito fácil numa hora dessas achar um culpado. Parece que quando encontramos um culpado, isso nos traz certo alivio á nossas consciências.
Mas não é colocando a culpa no outro que vamos conseguir resolver o problema. Temos sim, cada individuo como parte da sociedade se perguntar o que eu posso fazer para ajudar a resolver um problema como esse?
Sempre achei muito fácil, e cômodo, entregarmos toda a responsabilidade para outros. Sejam eles: governo e estado, ou não. É muito simplista deixar nas mãos de outros nossa responsabilidade.
É aquela historia das pessoas que entregam suas vidas nas mãos de padres, pastores ou qualquer outro líder religioso. Isso resolve o problema de momento, porque se você estiver errando sempre vai poder colocar a culpa: no padre ou no pastor, ou em qualquer outro.
Mais tenho uma duvida: Quando você quer comer, você tem que comer você não paga alguém para comer em seu lugar, você não paga alguém para respirar para você, você não paga alguém para amar a pessoa que você ama. Mais você paga alguém para cuidar da sua alma imortal, da sua eternidade? Ou ainda você paga alguém para que cuide de sua segurança e da sua família, se excluindo de qualquer responsabilidade?
O que o estado pode fazer?Qual a obrigação do estado em saber quem é monstro e quem não são?
No caso aqui de Rondonópolis, será que essa é a primeira mulher que foi agredida, e mal tratada por esse monstro? Onde estão às outras pessoas que sabia o quanto esse ser era violento e não tomou a devida providencia de avisar as autoridades competentes?
Porque um ser desses teve oportunidade de fazer o que fez? Porque não foi freado antes?
Creio eu que é obrigação de cada um de nós como cidadão, denunciar, comunicar, avisar, a todos que possam interessar que alguém não muito normal está solto.
A estatística nos diz que uma pessoa não começa a ser violento do nada, um monstro nasce assim. Então esse que estamos falando já deve com toda a certeza feita outras.
Agora se ele fez se foi levado ao conhecimento das autoridades competentes e nada foi feito. Ai sim vamos cobrar e cobrar duro.
Porque lhes pagamos caríssimo para que façam o seu trabalho. Sai de nossos bolsos, o oneroso salário de cada pessoa do poder publico que não será considerado tão oneroso assim se for feito o que lhes cabe fazer,
Não estamos aqui tentando justificar nada, mesmo porque nada há para se justificar nessa situação.
Uma mulher de apenas 23 anos, que não teve a oportunidade de conhecer nem a maternidade, nem de viver a vida, teve a sua vida ceifada por um psicopata.
E junto com ela a vida de sua mãe e de seu padrasto. Isso não tem justificativa. Isso não deve ter perdão.
O porquê nesse caso, jamais nos satisfará a curiosidade.
Esse monstro que agiu de caso pensado, ainda agora está tentando fazer sucesso como é natural em alguém com esse tipo de personalidade, dizendo que vai se suicidar.
Ligando para a família das vitimas e ameaçando de se suicidar? Onde estamos?
Será que ele deseja que alguém tente pará-lo? No que me diz respeito eu desejo a ele um mau suicídio. Apesar de saber que ele não vai fazer isso, ele só deseja se mostrar. Se pavonear.
Pessoa desse tipo tem que ser paradas o mais cedo possível. E paradas de verdade.
Volto a repetir, não existe um psicopata em cada esquina, mais um psicopata faz um enorme estrago em muitas esquinas, não precisam ter duvidas disso.
Amanha falamos mais
Fique na Luz e na Paz.
Uma Mulher.


publicado por araretamaumamulher às 13:57 | link do post | comentar | favorito

Domingo, 20 de Setembro de 2009
“O SILIENCIO É O TROVÃO DOS OMISSOS”


Sim está é uma grande verdade. E o pecado que não quero mais cometer é o da omissão.
Assim sendo não vou me calar.
Calar-me quando tentam me co-agir, quando pensam que podem me calar. Não, não podem mais... Sinto informar aos que assim pensa.
Há dias atrás, eu procurei uma pessoa que havia usando e abusando (para ser mais clara), da confiança nele depositada. Foi varias vezes até um caixa eletrônico e retirou dinheiro que não era dele, e o qual ele não tinha a menor intenção de devolver.
Isso já se passou três anos e cinco meses. Nesse ínterim, ele se aproximou do meu filho menor de idade, e o levou para participar de uma igreja, igreja essa onde ele é líder.
E sempre dizia a meu filho que queria pagar o que devia que ia pagar, mais nada. Em janeiro agora meu filho faleceu em um acidente automobilístico.
Eu entrei em depressão, o que é natural.
Mas a vida anda, e temos que andar também. Tenho mais dois filhos, e pela ordem natural das coisas, voltei a trabalhar e a tomar pé das situações.
Procurei o Senhor Gentileza, que me disse que: “não passa um dia sem pensar em nós”, quando falei da divida então: “Ele não conseguia dormir sem se lembrar dela”. Fiquei imensamente feliz, íamos conseguir o dinheiro para o mestrado da minha filha. Oba!
Mas os dias foram se passando e nada.
Decidi procurar sua empregadora, contei a historia e ela me disse que iria falar com o Senhor Gentileza. Mas qual não foi a minha surpresa, quando meus filhos me informaram que em uma tentativa de me co-agir, o Senhor Gentileza havia procurado meu ex-marido, e dito a ele que eu havia ido até seu trabalho para denegrir a imagem do meu filho.
Senhor Gentileza eu não fui ai para denegrir a imagem de ninguém, mesmo porque não consigo entender pra que serve para alguém que não está mais aqui entre nós uma imagem. Eu estive ai sim para receber o que o senhor nos deve, a mais de três anos.
A única pessoa capaz de denegrir a imagem do meu filho é o senhor, desonrando a sua palavra dada.
Levando uma vida mascarada, dupla, tripla ou sabe se lá quantas personalidades doentias tem.
Como que uma igreja evangélica pode aceitar como líder de jovens, e líder de louvores, um psicopata, um estelionatário. Todos nós sabemos que não adianta belas palavras, é preciso exemplo. Que tipo de exemplo esse homem está passando para esses jovens? O exemplo de que você pode ludibriar mentir, chantagear, e depois co-agir, bastando para isso que você seja muito educado e solicito, vai ficar tudo sempre bem? E isso que queremos que nossos jovens aprendam? E a esse a tipo de gente, que vamos entregar nossos filhos durante os finais de semana?
Foi exatamente isso que o meu filho achou que estava certo senhor Gentileza. Ele achou que como o senhor sempre se safou, ele também ia se safar.
Foi por isso que ele não hesitou em errar, desde que ele continuasse um “bom evangélico” não é?
Fazendo cara de bonzinho se vai longe... É esse o recado que o senhor deseja passar para o seu liderado? Sinto te informar, o Vinicius não foi longe.
Deus em sua infinita misericórdia, não permitiu que meu filho chegasse a esse ponto. Eu choro todos os dias por falta do meu filho. Sei que sou responsável pelo aconteceu, responsável, não culpada. Mas só tenho o que agradecer a Mão do Criador. Porque sei que existem coisas muito piores do que a morte.
E tendo você, e o pai como exemplos, onde meu filho poderia chegar?
E irônico, mas não dizer desesperador. Mas tenho que admitir. Foi melhor assim.
Não me calo sob coação meu senhor. Fiz isso por mais de vinte anos, e obtive o resultado no dia 11 de janeiro ultimo. Acabou. Meu silêncio teve fim, naquele dia.
Uma pessoa com esse perfil psicótico, não pode de forma alguma, ser líder de jovens, aliás, vamos falar sério, não pode nem viver em sociedade.
E muito menos ser gerente de cursos profissionalizantes. Vamos começar a levar nossas vidas mais a serio? Vamos começar a ter responsabilidade com o que criamos? .
“um sermão te sustenta, mas um exemplo te arrasta”
Ou melhor, como costuma dizer um grande amigo meu: “Eu não consigo ouvir o que você diz, porque o que você é está gritando”.
Todos que tem um pouco de discernimento sabem que não é o que uma pessoa diz que conta, é como essa pessoa age, o que ela realmente faz suas intenções por trás de suas ações, “gente muito boazinha normalmente está planejando alguma coisa muito malzinha essa é a verdade”.
Um psicopata é capaz de fazer sermão para um jovem sobre: Esse jovem, levar uma vida reta, e não se aproveitar da confiança alheia, enquanto ele mesmo está fazendo exatamente isso.
Fui casada com um psicopata, e sei do que eles são capazes, meu ex-marido me espancava, me deixava e meus filhos passando privação, e saia falar sobre relacionamentos, sobre como educar um filho, e todo o tipo de absurdo que um psicopata é capaz de falar e fazer.
Não tenho mais medo em denunciar, psicopatas, porque entendi que só a denuncia é capaz de pará-los. São pessoas monstruosas, sem sentimentos, eles são incapazes de emoções. E segundo psicólogos e psiquiatras do mundo inteiro já nascem assim, com a maldade dentro deles.
Na Europa já existe presídios separados, para psicopatas, eles não podem se misturar aos outros presos para não influenciá-los e nem lhes causar mal.
Ou melhor, a denuncia só está preservando nomes, do envolvido, da igreja que ele freqüenta e do local que ele trabalha, porque tenho que esperar receber as micro filmagens, para provar o que estou dizendo.
Mas como sei que muitos sabem do que estou falando decidi postar hoje um alerta para que, as pessoas possam se prevenir de mais um psicopata.
Espero que assim que estiver com as provas nas mãos, o conselho de pastores de Rondonópolis, a quem eu estou enviando uma copia dessa minha postagem possa está tomando alguma atitude contra esse tipo de absurdo.
Assim como espero o mesmo dos empregadores dessa pessoa.
Espero também contar com a mídia local, para a formalização da denuncia junto ao ministério publico e também junto ao Conselho Tutelar da Infância e da Adolescência.
Nada melhor do que deixar que Deus faça as coisas por nós. Talvez se esse homem, tivesse nos pago, nó nunca teríamos a iluminação de denunciá-lo publicamente.
Mas eu creio que essa denuncia é muito melhor do que receber. Aliás, é o pagamento a toda a sociedade. Coloco-me a disposição desde já para ouvir e postar qualquer outra denuncia sobre esse psicopata ou outro, nesse espaço.

Deixo aqui um link de uma amiga especialista em psicopatas:
http://psicopatasss.blogspot.com/2009/09/psicopatasss-em-video.html

Mandamentos dos psicopatas:
Zelais apenas pelos vossos interesses;
2 - Não honreis a mais ninguém além de vós;
3 - Fazei o mal, mas fingi fazer o bem;
4 - Cobiçai e procurai fazer tudo o que puderdes;
5 - Sede miseráveis;
6 - Sede brutais;
7 - Lograi o próximo toda vez que puderdes;
8 - Matai os vossos inimigos;
9 - Usai a força em vez da bondade ao tratardes com o próximo;
10 - Pensai exclusivamente na guerra.Maquiável

TPA
Transtorno de Personalidade anti-social

1) falhas em adaptar-se às normas sociais que regem os comportamentos legais, indicadas pela repetição de atos que são motivos para prisão.
2) propensão para enganar, indicada por mentiras repetitivas, uso de codinomes e manipulação dos outros para benefício ou prazer pessoal.
3) impulsividade ou falha em planejar o futuro.
4) irritabilidade e agressividade, indicado por brigas e agressões repetitivas.
5) desrespeito negligente pela própria segurança ou dos outros.
6) irresponsabilidade, indicada por falhas repetitivas em sustentar um trabalho consistente ou honrar obrigações ( financeiras ou morais ).
7) falta de remorso, indicado pela indiferença ou racionalização ao ter maltratado alguém ou roubado alguma coisa.
B - O indivíduo tem pelo menos 18 anos de idade.
C - Há evidências de transtornos de conduta com início antes dos 15 anos de idade.
D - A ocorrência do comportamento anti-social não é exclusiva do curso da esquizofrenia ou de um episódio maníaco.

Mentes Perigosas

Entrevistas com Psicopatas
Não, não temos sentimentos éticos e altruístas
Nem sentimentos de culpa e de vergonha
Sim,abusamos de mentiras e insinceridade
Sim,mascaramos atos amorais
Não, jamais admitiremos erros
Sim, ignoramos regras éticasSim, fazemos intrigas
Sim, fazemos uso de manipulação e chantagem
Sim, não temos remorsos
Sim, somos promíscuos
Sim, somos irresponsáveis
Não, não nos responsabilizamos por nossas ações
Sim, faremos de tudo para alcançarmos nossos objetivos
Sim, somos racionais articuladores
Sim, estaremos sempre impunes
Sim, queremos destruir vocês
Não, suas emoções não nos incomodam
Não, não temos princípios
Sim, queremos derrubar todos os valores
Sim, somos irreconhecíveis
Sim, somos transgressores
Sim, somos indiferentes aos seus sentimentos
Sim, nossa mente é cruel
Sim,sabemos representar
Sim, somos predadores
Sim, vocês são as presas
Sim, queremos o poder
Sim, somos perversos
Sim, somos superiores
Sim, somos psicopatas
Não, não existe tratamento...

Porque os portadores do TPA não temem a justiça?
Não a temem porque não têm as emoções normais de um ser humano.
Quando envolvidos em questões legais assistem com indiferença os processos, como se não tivessem envolvidos.
Quando adquirem muito dinheiro com sua atividade predatória, usam estes recursos para escapar das consequências de seus atos, além de grandes promessas de mudança e arrependimento que às vezes sensibilizam os encarregados da justiça.
Quando não têm recursos financeiros e são condenados isto não tem importância.
Vão para a prisão onde eles organizam facções criminosas, usam e vendem drogas, recebem entregas de alimentos e ´´ visitas íntimas ``. Eles não se sentem nada penalizados e a única coisa que eles temeriam fica muito afastada deles: o trabalho.
Leia mais

Os Psicopatas não param

Esta dois ultimos paragrafos foram recortados do blog de Ana Maria C. Bruni "Psicopatas"
Que a luz e a paz esteja com todos nós.
Uma mulher.


publicado por araretamaumamulher às 15:03 | link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

Sábado, 19 de Setembro de 2009
Professores e profissionais da área de segurança e lideranças
fazem curso sobre educação para a paz

O curso “Aprendendo a Educar para a Paz” faz parte do “Movimento Sou Paz”, “ será realizado no próximo dia 21 de setembro, segunda-feira, voltado para educadores, profissionais da área de segurança pública e lideranças que desejam atuar na construção de uma cultura de paz . O evento é uma iniciativa do projeto “Semeadores da Paz” e será realizado no auditório do Centro Integrado de Ensino (CIE), na Rua Joaquim de Oliveira, 1334, Vila Aurora, das 8 às 17h30 .

O encontro terá como facilitadores o pedagogo Pedro Piloni e a jornalista e professora de inglês Cristina Piloni, ambos da UFMT, em Cuiabá.

Também contará com a participação do Promotor de Justiça da cidadania Dr Ari Madeira.


No dia do curso os participantes deverão chegar ao local com antecedência, a partir das 7h15, para retirarem suas pastas e crachás.

À noite, haverá, às 20h, no mesmo local.


publicado por araretamaumamulher às 17:31 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 18 de Setembro de 2009
Se a ordem natural pede que a corrente flua livre e gere prazer, por que nós nos prendemos tão fortemente á negatividade e á dor? Por que é tão difícil abandonar a dor? Por que tantas pessoas sofrem? A maioria de nós fica chocada com a idéia de que prefere a dor ao prazer. Mas existem várias razões para nos agarrarmos as nossas dores. Criamos a dor brecando o fluxo de sentimentos positivos e negativos. Sentimentos de amor e expansividade podem ser bloqueados, assim como sentimentos de rancor, medo ou desejo de vingança. Uma parte de nós quer o prazer, mas outra parte não quer saber desses bons sentimentos. A parte que inibe os sentimentos de prazer é inconsciente. Mas exprimimos de varias maneiras essa convicção: “Não quero ajuda. Não quero sentir prazer. Quero ficar com a minha dor” Preferimos a dor, porque é segura e conhecida. Há segurança nela. É a dor que nos da um senso de limite.
Rebelamos-nos contra a dor, mas continuamos sentindo que a merecemos. È o preço que pagamos por outras coisas, por “benefícios” que vêm da dor. Agarramos-nos a dor para fazer com que os outros cuidem delas, para atrair simpatia e atenção. Ou então para punir o outro. Sentimos um prazer secreto em nos vingar do outro, por aquilo que nos falta. Na maioria das vezes não percebemos esse desejo, mas não tenha duvidas que ele esteja lá.
Nossas defesas são construídas em torno de uma fixação negativa, que engendra inveja, ódio e competitividade. O núcleo dessas atitudes é naturalmente a culpa. Para a maioria de nós experimentarmos prazer total é amedrontador. Porque estamos ajustados a experiências negativas e a excitação negativa. Enquanto existir motivos impuros, trapaça, defesas, culpa e malicia, o princípio do prazer será rejeitado por nós. Além disso, desde a infância é implantado em nós a idéia de que o prazer em si é insuportável. O nosso problema peculiar não é a nossa falta de vontade de experimentar privações e sofrimentos, é que sentimos que não merecemos o prazer.
O remédio para a dor, então é sentir prazer. Mas isso é difícil. Mesmo que o prazer esteja ali, não nos sentimos merecedores de nos beneficiar dele.
Todos nós temos inúmeras oportunidades de sucesso e de dar passos importantes na vida. Mas até que o não-merecimento seja resolvido não pode haver movimento. Podemos arrumar muitas justificativas e racionalizações para o fracasso, mas o problema está na falta de predisposição para sentir prazer, na fixação na dor./
Além de todas as outras dores, todos nós sofremos em maior ou menor grau da dor da culpa. Essa dor é o nosso não reconhecimento da verdade. A verdade é que nós fizemos alguma coisa que não achamos ser a certa para nós. Essa culpa é real. Mas geralmente, exageramos e ainda somamos a muitas outras culpas presentes.
Muitas vezes usamos nossas culpas antiga como defesa contra as nossas atuais culpas. “Meu pai me rejeitou... Minha mãe era horrível, e assim vai...” Enquanto isso tomamos decisões que nos agridem. Evitamos encarar as atitudes destrutivas e fazer restituições. Por que nos agarramos à culpa antiga? O estamos encobrindo?
Uma das dores mais profundas é a da injustiça


publicado por araretamaumamulher às 11:53 | link do post | comentar | favorito

mais sobre mim
Maio 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
13
14
15

16
17
18
22

23
25
26
27
28
29

30
31


posts recentes

Característicos da violên...

As situações de violência...

Fatores que contribuem pa...

As (in) visíveis seqüelas...

As consequencias das agre...

Nunca vou compreender ist...

eu tenho uma dor dentro d...

Ainda me lembro quando es...

Ser mãe é padecer no para...

Mulheres, cuidando da cas...

arquivos

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

tags

a desvalorização da mulher

a morte de um filho

a mulher e acultura da desvalorização

agressão da mulher

agressão psicologica

agressor

amor

anorexia

aprendizado

baixa auto estima

baixa auto estima origem da dor.

baixa auto-estima

beleza

bulimia

circulo vicioso.

como agir em caso de violência

comotratar a violência

comportamento machista

consentimento silencioso.

criança ferida

cristianismo e o preconceito ao feminino

crueldade na familia

culpa

denuncia

depressão

desejo sexual

deus

dia da mulher

direitos humanos

direitos humanos para a mulher vitima.

dor

dor humilhação

educação

educação de filhos

emoções

envelhecer

falta de amor

familia

familia desestruturada.

feminismo

filho

gordura

humilhação

infância

infancia de dor

inveja

lar

lei maria da penha

luto

machismo

mãe

manipulação.

máscara

medo

medos

menopausa

mentira

mídia

mídia especializada

mitos verdades

morte

morte de um filho

morte prematura

mulher

mulheres

mulheres violentadas.

oração

orgulho

patriarcado

perda

perda de um filho

perdão

perversão

preconceito

rede social

relacionamentos

sagrado

silencio

silêncio

sociedade

sociedade machista

solidão

sonhos

suicidio

velhice

verdade

vergonha

violência

violencia

violência aceita

violência contra a mulher

violência da mulher

violencia da mulher

violência doméstica

violência emocional

violencia emocional

violência psicologica

violência sexual

vitima

vitimas de violencia.

todas as tags

blogs SAPO
subscrever feeds